A cidade de Arapongas, no Paraná, receberá uma nova usina de processamento de lixo urbano, que irá transformar os resíduos em energia
Uma nova usina de processamento de lixo urbano, através do processo de conversão térmica de resíduos por pirólise anaeróbica, para a produção de energia elétrica será instalada na cidade de Arapongas, no estado do Paraná. O investimento será de R$ 100 milhões e o terreno será no município, às margens da PR-444. A capacidade da usina deverá ser de 500 toneladas/dia, é possível que outras cidades da região, havendo interesse, também participem do projeto. Leia ainda esta notícia: Eneva projeta investir até R$ 120 milhões na construção de nova usina termelétrica
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A instalação da usina em Arapongas, no estado do Paraná
Em reunião realizada em Londrina, o prefeito de Arapongas e presidente da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), Sérgio Onofre, anunciou que já está praticamente vencida toda a etapa burocrática para a instalação da usina. “Já temos as licenças ambientais e o Ok do governo estadual. Está praticamente tudo pronto para o início da implantação desta que será a primeira usina com esse perfil no Paraná”, afirmou o prefeito.
O secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Nilson Violato, disse que a previsão é de que a obra de implantação da usina seja iniciada ainda neste ano. “A usina faz parte da nossa proposta do Parque Tecnológico de Energia Renovável e Tecnologias Emergentes”, frisou Violato.
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O processo para transformar lixo em energia elétrica
Tecnicamente, a pirólise é a ruptura/recombinação molecular por aquecimento em ambiente sem oxidação. Dentre outras, esse moderno processo tecnológico assegura as seguintes vantagens: tecnologia patenteada, sistema modular e flexível (atende as mais variadas capacidades de processamento de resíduos).
A usina não gera gases prejudiciais à saúde e meio ambiente, permite adequar o projeto à demanda e capacitação de investimento – flexibilidade, fácil manutenção, alta confiabilidade, auxilia na eliminação e recuperação de áreas de lixão e aterro e pode ser ajustado à necessidade específica do cliente no que se refere à produção de syngás ou óleo pirolítico. Ainda de acordo com o prefeito, o grupo que fará a instalação da usina na cidade do Paraná é do estado de São Paulo.
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Um projeto que gera energia com o uso do Biogás há mais de 15 anos no Oeste do Paraná acaba de dar mais um passo essencial em termos de inovação de operação e tecnológica para a geração descentralizada de energia, conhecida como geração distribuída (GD). Através de um acordo entre a usina de Itaipu e Copel, que entrará em vigor nesta semana, a Granja Colombari, em São Miguel do Iguaçu, formará uma microrrede de abastecimento para sua propriedade e outras unidades vizinhas, ampliando a segurança de energia no Campo.
Com a implantação da microrrede no Paraná, em uma eventual falha no sistema de distribuição de energia da Copel, a unidade geradora se isolará de forma automática do sistema e poderá fornecer energia à área durante o período de contingência. Foi realizado há duas semanas, um teste de operação de ilhamento da região, como resultado de três anos de trabalho duro, viabilizado através de um protocolo de intenções fechado entre Copel e a usina de Itaipu no Paraná.