Campos maduros são as principais atrações do leilão da oferta permanente que terminou ontem e farão do Nordeste forte gerador de renda e empregos
Ao término do primeiro leilão da oferta permanente, a ANP considerou a sessão pública um grande sucesso, tendo em vista o fechamento de 45 contratos, sendo 30 de novos blocos de exploração e 12 referentes ao campos com acumulações marginais em terra, nas bacias do Espírito Santo, e no Nordeste na Parnaíba, Potiguar, Recôncavo e Sergipe-Alagoas.
Conforme o Click Petróleo e Gás anunciou ontem (10/09), o consórcio ExxonMobil, Enauta e Murphy levou três blocos em águas profundas de Sergipe.
Mas foram os campos onshore (em terra) as grandes “estrelas da festa”, negociando 12 das 14 áreas ofertadas. O fato se torna ainda mais relevante se levarmos em consideração que sete das doze áreas ofertadas são de acumulações marginais.
Os campos maduros foram bastante disputados e tudo leva a crer que o mercado de revitalização vem com força total nos próximos meses, muito em função do relançamento, pelo governo, do Reate 2020 (Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres).
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As novas operadoras
As doze áreas arrematadas serão operadas pelas empresas Brasil Refinarias (2 campos), Creative Energy (2), Great Energy (1), Imetame (1), Perícia (1), Petro Global (4) e Petro Victory (1).
Segundo o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, os contratos significam a volta dos investimentos das operadoras de pequeno porte, como era a intenção do programa Reate 2020.
São projetos de pequeno porte com investimentos iniciais que totalizam R$ 10,5 milhões, mas que marcam a retomada do setor onshore não só no Nordeste, mas em todo Brasil.
“O Nordeste é o grande vencedor desse processo licitatório, com atração de investimentos, geração de renda em lugares diferentes do que a gente tem visto nos últimos leilões”, afirmou o diretor da ANP.
Mas como não se vive somente de boas notícias, os blocos exploratórios em águas rasas da Bacia de Campos, não despertaram interesse das operadoras, comprovando que é mesmo chegada a hora da revitalização dos campos maduros onshore.