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Multinacionais do setor petrolífero se reúnem no evento Avant Premiére

4 de abril de 2017 às 02:48
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Evento que antecede o Brasil Offshore 2017, reuniu grandes multinacionais do setor petrolífero afim de de chegarem a uma conclusão final

Com exclusividade absoluta, a página do Click Petróleo e Gás foi convidada ao grande evento de pré-lançamento do Brasil Offshore 2017, o Avant Premiére.

Estivemos com as maiores empresas e autoridades do planeta da industria petrolífera, que estão lutando de modo implacável para que esse ramo volte à atrair investimentos e gerar empregos. Nos parágrafos a seguir, você saberá o que os principais representantes da indústria do petróleo acham sobre a crise, possíveis soluções e a retomada da economia.

Na primeira parte do evento, o famoso jornalista e âncora do Jornal o Globo William Waack, foi quem estava sob a responsabilidade de presidir a palestra e gerenciar os debates e embates das entidades que ali estavam representadas. Ele começou seu discurso enfocando na premissa do que tudo que seria proferido em suas palavras, seria de livre e de sua total responsabilidade, e que objetivo dele estar ali era apenas como palestrante e não representante da empresa que ele trabalha( a Globo).

Em sua palavras, ele diz que a crise é o reflexo do desserviço governamental ao longo dos anos, simplesmente porque os gastos sociais estão sendo maiores do que o governo consegue arrecadar. Ironicamente ele apelidou esse momento de ” A Hora da Verdade”. Todos já sabíamos que esse momento iria chegar mais cedo ou tarde, mas não tão cedo, não é mesmo?

Waack se mostrou um opositor declarado do governo petista, falou mesmo sem dó e que doa mesmo a quem deve doer! Com palavras duras e críticas aos nossos gestores, ele diz que outros países vêem nossa situação como deprimente por causa de gestores semi-analfabetos( preciso dizer o nome?) e que não são esclarecidos sobre os assuntos econômicos que o país vive.

Logo em seguida, o vice presidente da Reed Exhibitions, Paulo Octávio que é responsável pela a organização do evento Brasil Offshore 2017, diz se muito feliz porque apesar do momento inglório que o país vivencia, Macaé ainda esta no centro das projeções para negócios no setor de petróleo e gás ainda por muitos anos. Dos 40 anos de exploração e produção na Bacia de Campos,  ocorreram 20 eventos do Brasil Offshore até hoje organizado pela Reed.

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), disse na palestra que o Brasil é muito favorável geologicamente no ramo petrolífero e disse que o problema não é a falta dele, mas sim a fatores externos. Em varias conversas e reuniões com executivos no exterior,  ele afirma que o Brasil ainda é muito visado e cotado mundo a fora, porque poucos países no mundo conseguem produzir 50 mil barris de petróleo por dia em poços individuais, e na escala de interesse dos estrangeiros estamos em 5ª nessa escala.  A IBP afirma que estudos preliminares apontam que as reservas de petróleo e terras brasileiras podem chegar a incríveis 200 bilhões de barris. Usando um pouquinho de sarcasmo, ele disse que a ” era do petróleo” chegará ao fim, devido a outras fontes de energia alternativas  e que agente não conseguirá produzir todo combustível fóssil disponíveis em nossas reservas.

Indagado de termos tantas reservas de petróleo e não há investimentos, o presidente da IBP afirma que o governo muitas taxas elevadas e que precisamos de mais operadoras únicas além da Petrobras, apenas dessa maneira à possibilidade de maximizar os negócios nesse ramo da indústria. As empresas querem investir, mas ficam com o pé atrás em fazer investimentos adicionais porque o Rio de Janeiro, que concentra a maior parte dos negócios impõe a todo momento impostos novos e inconstitucionais.

E para finalizar a rodada, o representante maior da Abaspetro, José firmo, que agencia mais de 50 empresas petrolíferas, enfoca que o nível de capacitação técnica é a chave para quem deseja ingressas nesse ramo. Ele diz que se bada for feito agora, ele diz que cerca de 500 mil empregos deixarão de existir ou serão perdidos. Será necessário mudar as regras de conteúdo local para garantir investimentos futuros.

Doutor Aluízio, que é o prefeito da Capital Nacional do Petróleo, foi um pouco mais direto e inciso em dizer que a população( o povão) não entende e não quer saber de detalhes técnicos, o eles é verem esses projetos e essas desventuras econômicas se materializarem em forma de empregos, segurança e estabilidade econômica. William Waack perguntou ao prefeito se ela ganha eleições com esse discurso e ele sem piscar disse “SIM”. Seus esforços para equilibrar as contas da cidade apesar de muito criticados, resultaram em sua reeleição em para 2017.
Muitas empresas multinacionais com seus respectivos representantes que estavam lá gostaram muito do evento e se mostraram muitos otimistas e ansiosos para que  o Brasil volte a ser o país da alegria e da riqueza. Não lembro de todas, mas as empresas que estavam presentes eram A Baker Hughes, Cameron, Chevron, Shell, Engevix, Technip, Odebrecht, Modec, FMC, Petrobras e mais um monte que não deu tempo de anotar. Em outras palavras, “só cachorro grande”!

Como vocês podem perceber caros leitores, a uma verdadeira força tarefa empanhada em retomar a economia no setor, o que falta é apenas vontade política em se tornarem mais flexíveis as necessidades de conteúdo local e taxar menos da empresas, porque apesar da abundância de petróleo, explora-lo em águas profundas é caro e demanda de muita tecnologia, ao contrário dos emirados árabes, que você acha petróleo a 1 palmo do chão.

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