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Mais de 70 mil vagas de emprego para profissionais de nível técnico serão geradas em 2023 para atuar no setor industrial, revela o Observatório Nacional da Indústria

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 30/01/2023 às 18:30
Atualizado em 14/02/2023 às 11:56
O ano de 2023 inicia com previsão para abertura de 80 mil vagas de emprego, somando cerca de 2,2 milhões de postos de trabalho para profissionais de nível médio em base industrial
Fonte: ANESP
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O ano de 2023 inicia com previsão para abertura de aproximadamente 80 mil vagas de emprego, somando cerca de 2,2 milhões de postos de trabalho para profissionais de nível médio em base industrial. Os setores de maior demanda em todo o país são os de Logística e de Metalmecânica.

Os profissionais com formação de nível técnico estão entre as categorias com maior expectativa de emprego neste ano. Dessa forma, surge a necessidade de cerca de 77 mil novos profissionais formados em cursos técnicos para atuarem em postos de trabalho na área de base industrial em todo o país.  Segundo análise realizada pelo Observatório Nacional da Indústria, hub de dados do Sistema Indústria, baseado no Mapa de Trabalho Industrial 2022 – 2025, as vagas de emprego destinadas a profissionais com formação de nível técnico podem chegar a 2,2 milhões. Tal número representa, aproximadamente, 18,4% do total de empregos na área industrial do país. 

Veja mais informações acerca do Mapa do Trabalho Industrial

Fonte: CNI

Confira as áreas de nível técnico com maior número de vagas de emprego no ano de 2023

A duração média dos cursos técnicos é de um ano e meio a dois anos, e o principal pré-requisito é de que o aluno tenha ensino médio completo ou em andamento. Os cursos técnicos têm o objetivo de preparar os alunos para exercerem uma profissão, e essa preparação é realizada por meio de metodologias de ensino voltadas à prática do mercado de trabalho.

As áreas com maior demanda de novos profissionais técnicos e maior número de vagas de emprego são: Logística e Transporte, Metalmecânica, Transversais (abrangendo, por exemplo, profissionais que atuam em pesquisas, segurança do trabalho e desenhistas técnicos), Eletroeletrônica, Tecnologia da Informação e Construção.

CONSTRUÇÃO – MERCADO LIVRE

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De acordo com Márcio Guerra, gerente-executivo do Observatório, a projeção das vagas de emprego setorial reflete sobre o contexto econômico, político e tecnológico da época e região.

Um dos seus diferenciais é a projeção da demanda por formação com base no emprego estimado para os anos seguintes.

Além da situação, consideram-se as estimativas das taxas de difusão das novas tecnologias nas companhias e as mudanças organizacionais nas cadeias produtivas.

“O que observamos é que, mesmo os setores mais tradicionais, como construção e metalmecânica, continuam demandando muitos técnicos, e que as mudanças tecnológicas já estão impactando o perfil do profissional, com o crescimento de áreas como TI e eletroeletrônica”, analisa Guerra.

Crescimento maior do setor e das vagas de emprego foi no decorrer da pandemia

A área de logística ganha evidência, pois muitas empresas precisaram inovar seu processo de distribuição de mercadorias e acesso a insumos no período da pandemia, movimentando assim o número das vagas de emprego abertas desde então.

“A pandemia exigiu do setor industrial uma nova forma de organização da cadeia produtiva. São profissionais que monitoram dados e informações para garantir que o processo produtivo tenha menor custo e melhor entrega”, resume o gerente-executivo do Observatório.

Atualmente, a principal instituição formadora em ocupações industriais no país é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Com a metodologia do Mapa do Trabalho Industrial desenvolvida pela instituição, é possível que os cursos tenham sintonia com as demandas de mão de obra presentes no setor produtivo em seus portfólios e currículos, mostrando-se referência mundial no estudo prospectivo do mercado de trabalho no país.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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