Loovi Seguros, empresa ligada a Pablo Marçal, foi suspensa pela Susep por atuar ilegalmente como seguradora! A Fenacor denunciou a prática, revelando que a empresa não tinha registro para operar.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) suspendeu as atividades da Loovi Seguros, empresa que se apresentava como seguradora, mas que não possuía credenciamento legal para atuar no setor.
A decisão foi tomada após um pedido formal da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros (Fenacor), que apontou irregularidades na forma como a empresa se divulgava ao público.
A polêmica se intensificou porque a Loovi tem ligação com Pablo Marçal, investidor da marca e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB.
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Segundo a Susep, a companhia não possui registro para atuar como seguradora, e sua publicidade poderia induzir os consumidores ao erro.
O que levou à suspensão da Loovi
A Fenacor denunciou que a Loovi não estava cadastrada na Susep e que se promovia como seguradora, apesar de ser apenas uma representante de seguros.
A empresa precisou remover de seus materiais de divulgação qualquer menção “direta ou indireta” de que se tratava de uma seguradora regulada.
A diretora da Susep, Júlia Normande Lins, reforçou que a companhia falhou em informar de forma clara seus clientes sobre os riscos e responsabilidades dos serviços oferecidos.
O principal problema identificado foi a falta de transparência na relação da Loovi com a LTI Seguros S.A., empresa registrada na Susep e participante do Sandbox Regulatório — um programa que permite a operação experimental de novas soluções no mercado de seguros.
A situação da LTI Seguros é mencionada apenas em rodapés no site da Loovi, sem destaque.
O mesmo ocorre nos atendimentos online da empresa: apenas quando questionados diretamente, os atendentes esclarecem que a Loovi atua como representante e não como seguradora.
O que diz Pablo Marçal sobre o caso
Diante da polêmica, Pablo Marçal afirmou que não é sócio da Loovi, apenas investidor, e que sua participação se limita ao apoio financeiro da empresa.
“Sou investidor, e não sócio da empresa, assim como em dezenas de outras companhias.A Loovi é uma insurance e a LTI é da mesma holding. Não existe irregularidade nenhuma”, declarou Marçal em nota enviada ao jornal Valor.
Apesar da declaração, as propagandas da Loovi geraram dúvidas sobre a transparência do modelo de negócio, levando a Susep a intervir no caso.
Fenacor alerta para riscos no mercado digital de seguros
A Fenacor também questionou um sorteio promovido pela Loovi em janeiro, que não teria sido devidamente registrado.
Segundo a entidade, essa prática pode representar um risco aos consumidores, pois desinformar o público sobre a natureza de uma empresa pode causar prejuízos financeiros.
O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, criticou duramente empresas que utilizam redes sociais e influenciadores para propagar informações enganosas sobre serviços financeiros.
Segundo ele, “há operadores que estão utilizando maciçamente influenciadores digitais para enganar consumidores. Isso é uma fraude”.
A decisão da Susep representa um alerta para empresas que atuam de forma irregular no setor de seguros, garantindo maior proteção aos consumidores e preservando a credibilidade do mercado.
O impacto da decisão no setor de seguros
O caso da Loovi levanta questões sobre a regulamentação de startups financeiras e empresas de tecnologia que operam no setor de seguros.
Com o avanço da digitalização, novas companhias têm surgido oferecendo produtos inovadores, muitas vezes sem cumprir todas as normas estabelecidas pelos órgãos reguladores.
A Susep reforça que qualquer empresa que pretenda atuar como seguradora deve obter autorização oficial e seguir os regulamentos estabelecidos pelo setor.
O descumprimento dessas regras pode levar à aplicação de sanções, incluindo a proibição de operar.
O caso Loovi também destaca a importância da educação financeira e da fiscalização no setor de seguros, garantindo que os consumidores tenham acesso a informações claras e seguras antes de contratar um serviço.
A suspensão das atividades da Loovi pela Susep reflete a necessidade de maior rigor na fiscalização de empresas que atuam no setor financeiro e de seguros.
O caso serve de alerta para consumidores e investidores, reforçando a importância de verificar o registro e a credibilidade de empresas antes de contratar serviços.
Para aqueles que desejam adquirir seguros, a recomendação é sempre verificar se a empresa está devidamente registrada na Susep e se os produtos oferecidos estão em conformidade com a legislação vigente.
Que matéria deprimente! Uma simples visita ao site da Loovi é o suficiente para desmentir o que é dito aqui, ser “jornalista” agora virou um meio exclusivo de expor opinião sem fundamentos, por puro princípio individual, e não fatos.
O cara é puro 171
Essa cara deve de ter ganhado um bom dinheiro 💰💰 pra falar isso.