Inteligência ucraniana revela que novo drone russo, usado como chamariz, é produzido apenas com componentes chineses da CUAV Technology
A Diretoria de Inteligência de Defesa da Ucrânia (GUR) afirmou que a Rússia está utilizando um novo modelo de drone chamariz feito inteiramente com componentes chineses.
A descoberta, divulgada na terça-feira, 22 de julho, reforça a percepção de que Pequim está cada vez mais envolvida no apoio militar a Moscou durante a guerra na Ucrânia.
Segundo a GUR, esta pode ser a primeira vez que um equipamento russo é composto exclusivamente por peças vindas da China.
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O novo drone se destaca por ser uma arma com asas em formato delta, lembrando em parte o conhecido Shahed-136, mas com dimensões menores.
Além de sua função como chamariz para saturar as defesas aéreas ucranianas, ele também é capaz de carregar uma ogiva de até 15 quilos.
O mais importante, diz a GUR, é que a Rússia vem utilizando táticas aprimoradas, combinando drones como este para sobrecarregar as linhas de defesa.
Componentes chineses identificados
De acordo com o projeto War&Sanctions da GUR, todos os blocos e peças encontrados nesses drones são de origem chinesa.
A equipe ucraniana conseguiu recuperar pelo menos dois exemplares. O primeiro tinha quase metade de seus componentes fabricados por uma única empresa, a CUAV Technology.
Entre os itens estão o controlador de voo com piloto automático, módulos de navegação, antenas e um sensor de velocidade do ar.
O site da CUAV Technology descreve a empresa como uma “Empresa Nacional de Alta Tecnologia e uma Empresa Especializada, Refinada, Única e Inovadora da Província de Guangdong”.
A companhia atua na área de tecnologia de sistemas não tripulados, integrando pesquisa, desenvolvimento, produção e vendas.
Restrição ignorada
A GUR destacou que a presença dessas peças é notável porque a CUAV Technology anunciou, em outubro de 2022, restrições ao fornecimento de produtos para Rússia e Ucrânia.
A decisão visava impedir que seus produtos fossem usados em aplicações militares.
No entanto, em 2023, a Rússia apresentou um drone de decolagem vertical que, segundo a GUR, era idêntico a um produto da CUAV vendido no AliExpress.
Portanto, o novo modelo chamariz russo não é somente uma compra direta de drones chineses, mas indica um método de produção local, com integração de peças importadas.
Dependência tecnológica
Moscou tem contado cada vez mais com tecnologia chinesa em seus drones, especialmente em áreas como inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML).
No mês passado, a GUR identificou que um drone de barragem russo V2U, usado na região de Sumy, operava com sistemas de IA capazes de selecionar alvos de forma autônoma.
Esse equipamento utilizava o minicomputador chinês Leetop A203 e um processador NVIDIA Jetson Orin de origem americana.
Além disso, a Rússia tem se beneficiado de bobinas de fibra óptica fornecidas pela China, que permitem ampliar o alcance dos drones controlados por esse tipo de cabo até 50 km.
Essa tecnologia garante maior segurança contra interferências eletrônicas e facilita o controle em áreas com obstáculos naturais.
Diversas origens de componentes
Embora esse novo drone seja inteiramente chinês, outros equipamentos russos analisados pela GUR revelaram origens variadas.
Um exemplo é o drone Shahed-136, que continha peças dos Estados Unidos, Irã, Taiwan e outros países. O mesmo aconteceu com o UCAV russo S-70 Okhotnik-B, abatido em um incidente de fogo amigo.
Peças estrangeiras também foram encontradas em mísseis e sistemas russos, como o Banderol S-8000, que incluía componentes da Suíça, Japão, Coreia do Sul, além dos EUA e da China.
Nos primeiros meses da guerra, a GUR divulgou listas de armas russas contendo chips estrangeiros, encontrados em sistemas como o Barnaul-T, Pantsir, helicópteros Ka-52 Alligator e mísseis Kh-101.
Apoio chinês e relação estratégica
A China não se limita a fornecer componentes. Em maio, relatórios apontaram que a Rússia passou a usar um sistema laser chinês para neutralizar drones ucranianos.
Embora não esteja claro até que ponto esses sistemas estão em operação, imagens publicadas no Telegram mostraram equipamentos muito semelhantes aos fornecidos anteriormente ao Irã.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou em encontro com representantes da União Europeia que Pequim não pode permitir que Moscou perca a guerra.
Segundo informações divulgadas pela CNN, Wang declarou que uma derrota russa poderia permitir aos EUA concentrar esforços contra a China.
Cenário geopolítico
Essa aproximação entre Rússia e China revela uma relação de conveniência, unindo os dois países em um desafio direto aos interesses dos EUA e seus aliados.
Oficialmente, Pequim mantém discurso de neutralidade, mas, na prática, seu apoio logístico e tecnológico ao Kremlin mostra uma posição estratégica clara.
A ajuda chinesa difere da contribuição direta da Coreia do Norte, que já enviou mísseis, artilharia, milhões de cartuchos e mais de 11 mil soldados para apoiar a Rússia.
Mesmo assim, os componentes eletrônicos fornecidos pela China se tornaram essenciais para manter o complexo militar-industrial russo em funcionamento.
A expectativa, segundo analistas da GUR, é que a presença de componentes chineses em armas russas aumente ainda mais.
A razão é simples: a Rússia ajustou sua economia para uma configuração de guerra e transferiu parte da sua cadeia de suprimentos para fornecedores chineses. Portanto, é prov
Duas ditaduras **** se juntando com o monstro da Coreia do Norte e os terroristas iranianos , usando a morte do povo ucraniano como campo de testes para matança, é triste vermos nosso Brasil alinhados e sendo parceiros dessa insanidade.
Contra outra **** que acha que e o imperadorcdo mundo e seus cassalos ucranianos. Boa briga que se arrebentem