1. Início
  2. / Petróleo e Gás
  3. / Ibama concede à Petrobras licenças para o início da exploração com as plataformas FPSO no pré-sal da Bacia de Santos
Localização RJ, SC Tempo de leitura 3 min de leitura

Ibama concede à Petrobras licenças para o início da exploração com as plataformas FPSO no pré-sal da Bacia de Santos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 12/12/2022 às 18:46
O documento do Ibama tem validade de 8 anos e permitirá à estatal a produção de petróleo e gás natural com o auxílio das plataformas FPSO. A Petrobras já poderá dar início à campanha de exploração no pré-sal da Bacia de Santos nos próximos dias.
Fonte: SINAVAL

O documento do Ibama tem validade de 8 anos e permitirá à estatal a produção de petróleo e gás natural com o auxílio das plataformas FPSO. A Petrobras já poderá dar início à campanha de exploração no pré-sal da Bacia de Santos nos próximos dias.

A companhia estatal Petrobras se prepara agora para dar início a uma grande campanha de exploração na região do pré-sal brasileiro. A empresa está com as licenças de instalação de duas plataformas FPSO concedidas para a região da Bacia de Santos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) concedeu os documentos para a instalação da P-71 e da Marechal Duque de Caxias, que já podem começar a operar nos blocos da região.

Petrobras está apta a iniciar a campanha de produção de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos após licença do Ibama para instalação de plataformas FPSO

Para os próximos meses, a companhia estatal Petrobras está com um grande projeto de exploração na região da Bacia de Santos.

Após a concessão das licenças de instalação de duas plataformas FPSO na região do pré-sal da bacia, a empresa poderá enfim dar início à exploração dos recursos.

A primeira plataforma é o FPSO P-71, localizado no Campo de Itapu, na região da Bacia de Santos. Ela será responsável pela exploração da área nos próximos oito anos, conforme o documento do Ibama.

A P-71 já partiu rumo ao campo de Itapu no mês de outubro, após passar por atividades de comissionamento no estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo.

Ela tem capacidade de produção de 150 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, bem como capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris de óleo.

Assim, a Petrobras pretende aproveitar o FPSO para expandir sua atuação no pré-sal da Bacia de Santos, aproveitando o alto potencial de produção da embarcação.

Ibama ainda concedeu licença de instalação do FPSO Marechal Duque de Caxias na região do Campo de Mero, região do pré-sal da Bacia de Santos

A concessão da licença de instalação do P-71 não foi a única grande conquista da Petrobras para esta semana.

Isso, pois a estatal recebeu do Ibama o documento para a instalação do FPSO Marechal Duque de Caxias na região do Campo de Mero, localizado também no pré-sal da Bacia de Santos.

A nova plataforma de Mero, que ainda está em construção, terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás por dia.

Segundo a Petrobras, a produção deverá iniciar já no ano de 2024, após alguns meses de testes operacionais.

Além das duas licenças de instalação, a Petrobras recebeu também a licença do Ibama que autoriza o início da pesquisa sísmica no bloco de Aram, na Bacia de Santos.

Toda a atividade será realizada com o apoio do navio M/V Artemis Odyssey, da Westcon Geo, e dos navios de instalação de nodes Siem Dorado, da Siem Offshore, e Boka Tiamat, da Topaz Energy and Marine.

Conheça mais sobre a Bacia de Santos

A maior bacia sedimentar offshore do país, com uma área total de mais de 350 mil quilômetros quadrados, estende-se de Cabo Frio (estado do Rio de Janeiro) até Florianópolis (estado de Santa Catarina).

É nessa região que está localizado o Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, que reúne os maiores campos produtores do país, como Tupi e Búzios. Considerados ativos de classe mundial, os campos do pré-sal combinam grande volume de reservas, alta produtividade e expressivo potencial de geração de valor.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos