A construção do trecho da Ferrovia da Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo (EFMES) está mais próxima de se concretizar
A construção da Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo (EFMES) está mais próxima de se concretizar. A ferrovia é planejada para ligar o Centro Portuário de São Mateus, no estado do Espírito Santo a Ipatinga, em Minas Gerais, e o início de obras é previsto para 2023. Ao todo, 3.500 profissionais serão contratados para trabalhar nas obras de construção da malha, sendo aproximadamente duas mil vagas no estado do Espírito Santo, para diversos cargos. Veja ainda esta notícia: No Paraná, cerca de R$ 21,45 bilhões serão investimentos na construção de dois novos trechos de ferrovia
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A construção do trecho da ferrovia entre Minas Gerais e o Espírito Santo
A empresa Petrocity Portos pleiteia construir e operar segmento ferroviário entre São Mateus (ES) e Ipatinga, com extensão de 420 quilômetros. O empreendimento ferroviário tem a proposta de fazer a conexão com o futuro terminal de uso privativo a ser instalado pela Petrocity, permitindo o transporte de grãos e cargas gerais.
O investimento previsto somente nessa nova ferrovia é da ordem de R$ 5 bilhões e deve contar com recursos de investidores estrangeiros. O diretor da Petrocity, José Roberto Barbosa, que participou da solenidade em Brasília, explicou que a intenção é ligar o Vale do Aço ao município capixaba, onde há o projeto para a instalação do Centro Portuário São Mateus (CPMS), da mesma empresa. O empreendimento aguarda a liberação da licença ambiental do Instituto Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo (Iema) para prosseguir.
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O projeto da Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo
O projeto inicial da ferrovia prevê a construção da nova estrada de ferro margeando a BR-381, com passagem por Barra de São Francisco, Nova Venécia e Governador Valadares, conforme apurou o Diário do Aço. O empresário explicou que, em um segundo momento, há ainda o projeto da Petrocity para que a ferrovia chegue até Sete Lagoas, contornando a Serra do Tigre, que representa um gargalo ferroviário entre a região Centro-Oeste do país e os portos do Espírito Santo.
José Roberto destacou alguns profissionais que serão contratados para trabalhar nas obras. Segundo ele, as contratações devem começar em 2023. “Serão engenheiros, profissionais para fazer o refinamento do traçado, entre outros. Vai desde o nível médio ao superior (de escolaridade)”, destacou o executivo.
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), assinou um decreto para transferir à iniciativa privada a administração de 19 ferrovias do estado. A expectativa é atrair cerca de R$ 26,7 bilhões para o setor ferroviário. Segundo o Governo, a exploração de linhas de menor extensão, conhecidas como “shortlines”, pode gerar mais de 370 mil empregos.
O desejo, segundo o Governo, é possibilitar o primeiro trecho ferroviário do País administrado no modelo de autorização, pelo qual uma empresa privada atua por conta e risco próprios. Com o movimento, o estado de Minas Gerais se antecipa ao Congresso Nacional, que ainda não aprovou o projeto de lei que permite esse tipo de regime em ferrovias federais. A Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais já deu aval ao modelo, faltando apenas a regulamentação, despachada nesta terça, pelo governador Romeu Zema. Minas mapeou 19 projetos que, potencialmente, podem ser operados no modelo de autorização, com investimentos estimados em R$ 26,7 bilhões.