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Estas são as 4 peças de moto que mais quebram no Brasil em 2025, segundo mecânicos, com prejuízos que podem chegar a R$ 7 mil aos pilotos

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 20/08/2025 às 06:34
Estas são as 4 peças de moto que mais quebram no Brasil em 2025, segundo mecânicos, com prejuízos que podem chegar a R$ 7 mil aos pilotos
Foto: Estas são as 4 peças de moto que mais quebram no Brasil em 2025, segundo mecânicos, com prejuízos que podem chegar a R$ 7 mil aos pilotos
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Mecânicos revelam as 4 peças de moto que mais quebram no Brasil em 2025, com reparos que podem custar até R$ 7 mil e gerar dor de cabeça para os pilotos.

O Brasil é um dos maiores mercados de motos do mundo, com mais de 32 milhões de veículos em circulação em 2025. Elas são usadas tanto como meio de transporte barato quanto como ferramenta de trabalho para entregadores e mototaxistas. Mas junto com a popularidade vêm os problemas: mecânicos independentes apontam que quatro componentes estão entre os mais problemáticos em 2025, deixando motociclistas literalmente a pé e com prejuízos que pesam no bolso.

As 4 peças de moto que mais quebram em 2025

Embreagem

  • Problema comum: desgaste precoce em motos usadas para entregas e no trânsito urbano intenso.
  • Sintomas: dificuldade para engatar marchas, moto “patinando” na saída e ruídos metálicos.
  • Custo médio da troca: entre R$ 600 e R$ 1.800, dependendo do modelo.
  • Por que quebra tanto: excesso de uso em arrancadas e manutenção negligenciada.

Amortecedores

  • Problema comum: falhas na suspensão dianteira e traseira, causadas por buracos e peso acima do limite.
  • Sintomas: moto instável em curvas, dificuldade em frenagens e barulhos ao passar em lombadas.
  • Custo médio da troca completa: de R$ 800 a R$ 2.500.
  • Por que quebra tanto: ruas esburacadas e excesso de carga, especialmente em motos de trabalho.

Sistema elétrico (bateria, chicote e regulador de voltagem)

  • Problema comum: falhas na bateria e no regulador de voltagem, que podem causar pane total.
  • Sintomas: luzes fracas, dificuldade de partida e desligamento repentino da moto.
  • Custo médio do reparo: de R$ 500 a R$ 1.500.
  • Por que quebra tanto: exposição à chuva, infiltração de água e componentes eletrônicos frágeis.

Kit transmissão (corrente, coroa e pinhão)

  • Problema comum: desgaste acelerado da corrente e desalinhamento da transmissão.
  • Sintomas: ruídos metálicos, vibração e risco de a corrente arrebentar em movimento.
  • Custo médio da troca: de R$ 350 a R$ 1.200.
  • Por que quebra tanto: falta de lubrificação, ajustes mal feitos e uso em condições severas.

Por que essas peças dão tantos problemas?

De acordo com mecânicos independentes, os principais fatores são:

  • Uso intenso no dia a dia — motos de entrega rodam mais de 200 km por dia.
  • Infraestrutura ruim — buracos e chuva aceleram o desgaste.
  • Manutenção negligenciada — muitos motociclistas só vão à oficina quando a moto já parou.

O impacto no bolso dos motociclistas

Somando os valores médios de reparo, o prejuízo pode variar entre R$ 2.200 e R$ 7.000 ao ano para quem roda muito.

Para trabalhadores que dependem da moto, como entregadores, esse custo pode significar um mês inteiro de ganhos perdido só com manutenção corretiva.

Como evitar que a moto quebre de repente

  • Troque o óleo regularmente.
  • Lubrifique e ajuste a corrente a cada 1.000 km.
  • Verifique amortecedores a cada 10 mil km.
  • Faça revisões elétricas antes da temporada de chuvas.

As motos são essenciais para milhões de brasileiros, mas quatro componentes — embreagem, amortecedores, sistema elétrico e kit transmissão — continuam liderando os problemas em 2025.
O prejuízo pode ser grande, mas com manutenção preventiva o motociclista evita ficar a pé e mantém sua moto pronta para rodar.

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Débora Araújo

Débora Araújo é redatora no Click Petróleo e Gás, com mais de dois anos de experiência em produção de conteúdo e mais de mil matérias publicadas sobre tecnologia, mercado de trabalho, geopolítica, indústria, construção, curiosidades e outros temas. Seu foco é produzir conteúdos acessíveis, bem apurados e de interesse coletivo. Para sugestões de pauta, correções ou contato direto: deborasthefanecruz@gmail.com

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