Estudo da NASA mostra que pular em trampolim por 10 minutos pode gerar os mesmos efeitos da corrida, com menor impacto nas articulações e mais benefícios ao corpo.
O exercício de rebote, também conhecido como pular em minitrampolim, vem ganhando destaque após um estudo da NASA comprovar que apenas 10 minutos dessa atividade são equivalentes a 30 minutos de corrida, com a vantagem de oferecer maior proteção às articulações.
Pesquisadores da NASA, em parceria com a Universidade de Kentucky, compararam oito jovens correndo em esteira com os mesmos indivíduos saltando em trampolim.
O estudo revelou que, para o mesmo consumo de oxigênio, a carga biomecânica sobre o corpo era 68% maior no exercício de rebote.
-
Cães de serviço ajudam a prevenir crises de diabetes com precisão surpreendente
-
A vovó do crime que usou sua própria família para administrar um império de drogas multimilionário
-
O que descobrimos quando estamos prestes a perder nossos pais, segundo especialista que viveu isso na pele
-
Monte Everest cresce 4 mm por ano e já passou de 8.848 metros, entenda por que isso acontece
Isso significa que o organismo é mais estimulado em menos tempo, com menor esforço e impacto.
Benefícios físicos do rebote
- Menor risco de lesão: o impacto nos saltos é distribuído de forma equilibrada, o que protege joelhos, quadris e coluna.
- Eficiência metabólica superior: durante os saltos, o uso de oxigênio é mais eficiente do que em exercícios tradicionais como a corrida.
- Ativação do sistema linfático: os movimentos verticais estimulam a circulação da linfa, essencial para a imunidade.
- Fortalecimento muscular: especialmente nas pernas, no core (músculos do centro do corpo) e nos estabilizadores posturais.
Origem científica e adaptação ao cotidiano
Desenvolvido originalmente para astronautas, o rebote surgiu como alternativa para combater a perda de massa óssea e muscular em ambientes de microgravidade.
Fora das naves espaciais, o método provou ser uma alternativa prática e eficiente, ideal para quem busca resultados rápidos sem comprometer a saúde articular.
Onde praticar o rebote
A grande vantagem do exercício é sua versatilidade. Ele pode ser praticado em diferentes locais, desde que haja espaço suficiente e uma superfície estável:
- Dentro de casa: uma sala espaçosa, varanda ou quintal já são suficientes para montar o minitrampolim com segurança.
- Academias: muitos estabelecimentos já oferecem aulas de rebote ou disponibilizam o equipamento para treinos livres.
- Parques e áreas abertas: desde que o solo seja plano, é possível levar o equipamento portátil para ambientes ao ar livre.
- No trabalho: empresas com foco em saúde corporativa costumam liberar espaços para exercícios rápidos durante o expediente.
- Estúdios de pilates ou fisioterapia: o rebote também é utilizado em reabilitação por seus benefícios no equilíbrio e na coordenação.
Como praticar corretamente
Para aproveitar ao máximo os efeitos do rebote, é importante seguir algumas orientações básicas:
- Mantenha a postura ereta e o olhar fixo em um ponto à frente.
- Realize saltos suaves, controlados e com os joelhos levemente flexionados.
- Use os braços para intensificar o movimento e melhorar a coordenação.
- Comece com sessões de 5 a 10 minutos e aumente progressivamente.
- Sempre consulte um profissional de saúde, principalmente se houver lesões pré-existentes.
Com a evolução da prática, é possível incluir variações como polichinelos, joelhos altos e movimentos laterais para diversificar o estímulo muscular.
Público-alvo do rebote
O exercício é altamente indicado para:
- pessoas que têm pouco tempo para se exercitar;
- indivíduos com sobrepeso ou restrições articulares;
- idosos em busca de equilíbrio e coordenação;
- atletas em fase de recuperação;
- iniciantes que desejam evitar impactos excessivos.
Precauções importantes
Apesar de ser considerado um exercício de baixo impacto, o rebote exige técnica adequada para evitar entorses ou sobrecargas.
Por isso, é recomendável iniciar com supervisão profissional, principalmente para quem está sedentário ou tem histórico de lesões musculoesqueléticas.
Além dos benefícios fisiológicos, o rebote também contribui para a saúde mental. A prática rítmica e o movimento leve ajudam a reduzir o estresse e melhorar o humor, reforçando a sensação de bem-estar logo após a atividade.
Será mesmo que pular em um trampolim por 10 minutos pode substituir 30 de corrida — ou estamos diante de mais uma promessa exagerada do mundo fitness?