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Entrega de P-76 e expectativa por reajuste de conteúdo em futuros leilões

25 de outubro de 2018 às 05:51
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FPSO P-76

A possibilidade de alavancar o potencial do Brasil na indústria naval através da entrega do FPSO P-76 e pensar em um futuro melhor para o mercado de trabalho no país

Uma das unidades que irá ajudar a Petrobrás a alcançar sua meta no aumento da produção de óleo e gás, é a P-76 que atualmente se encontra no estaleiro de Pontal do Paraná. O projeto é incomum por conta do grande nível de conteúdo local (70%), que representa um símbolo da capacidade da indústria naval brasileira. O FPSO será entregue pela companhia Techint até o fim deste ano, uma empresa renomada e reconhecida na área industrial e petrolífera pelos bons trabalhos já prestados.

De acordo com o diretor comercial da Techint o Luís Guilherme Sá, a P-76 realiza um papel de mostrar que o mercado nacional tem total condições de atender a demanda de furas novas plataformas. Entretanto existem desafios no caminho após a entrega do navio, a demissão da mão de obra infelizmente será necessária por falta de novos empreendimentos, mas estará sendo mantida uma atividade mínima.

A plataforma P-76 é considerada um projeto de sucesso que está sendo concluído no momento, é um projeto que gerou cerca de 5 mil empregos na região do pontal do Paraná. Ela mostrou que é possível sim o Brasil fazer um conteúdo local e competitivo, sendo esperado uma mudança positiva incluindo a contribuição feita a ANP que realizou estudos técnicos, chegando a conclusão de um balanço entre competitividade, valorização da indústria              local e empresas que investiram no país.

O setor ainda precisa superar o maior desafio que é sensibilizar o governo para considerar o estudo que foi feito pela ANP, isso porque hoje se tem uma incoerência estando de um lado a Agencia Nacional de Petróleo informando que a indústria é capaz de atender 40% do conteúdo local e de outro o governo que definiu o índice de 25% de conteúdo local, para leilões futuros definidos em 2017 sem um critério técnico muito claro.

A curto prazo os aditivos serão oferecidos em uma serie de oportunidades para o mercado e é nisso que estão sendo creditas as apostas e crenças relacionado aos impactos destes aditivos que estão sendo assinados. Essa decisão do conteúdo local não é algo incompreensível, pois isso envolve milhares de pessoas. Visto que quando se fala de um projeto ir para China, está se falando de 5 mil empregos diretos indo para a Ásia e mais 10 mil indiretos. Isso é triste, uma vez que o Brasil não está valorizando o que tem de mais valioso que é a mão de obra.

A Techint tem esperança de que com toda essa mudança, apareçam projetos futuros dentro do novo modelo de 40% de conteúdo local e a P-76 não seja apenas mais um projeto saindo no final do ano, mas o ponta pé para novos projetos gerando mais empregos e crescimento da indústria naval brasileira.

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