Pensando na economia da população e em uma energia limpa, a Eneva tem investido fortemente no mercado de gás natural no interior brasileiro
Com aumento de 5,5 bilhões de m³ nas reservas confirmadas com energia limpa, a Eneva mapeia grandes clientes nas Regiões Norte e Nordeste no que diz respeito ao gás natural. Depois de completar a reestruturação da sua área de energia, em 2020, a Eneva aposta que 2021 será o ano do gás natural. A empresa quer explorar as oportunidades geradas pela abertura do mercado, comercializando o produto para consumidores livres. E a Eneva tem gás para isso.
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Mais de 5 bilhões de reservas de gás natural confirmadas pela Eneva
A partir da confirmação de um aumento de 5,5 bilhões de m³ nas reservas comprovadas da companhia Eneva, a prioridade é comercializar sua própria produção nos campos de Azulão, no Amazonas; e da Bacia do Parnaíba, no Maranhão e sempre mantendo a prioridade na economia e energia limpa.
Segundo Camila Schoti, gerente-geral de Comercialização da Eneva, a empresa vem mapeando as oportunidades de negócios junto a grandes clientes nas Regiões Norte e Nordeste do país, para aproveitar a vantagem logística, em função da proximidade com os ativos de gás da companhia.
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Ela explica que há um grande interesse no mercado livre de gás, tanto no segmento térmico quanto não-térmico. “Os clientes conectados a gasodutos querem outros supridores, e os que estão isolados, querem uma alternativa que dê mais competitividade a seus processos”, resume.
“Há uma oportunidade para substituição de combustíveis líquidos como o diesel e o óleo combustível pelo gás natural, com forte impacto econômico, social e ambiental”.
Novas Estratégias para a Interiorização do Gás Natural no Brasil
Brasil já se destaca como grande produtor de gás natural, com volumes de 130 milhões de metros cúbicos por dia (mm m3/d). Parte dessa produção é reinjetada nos poços para aumentar a produção de petróleo, parte é consumida na própria produção e parte ainda é queimada nas plataformas e por fim investida também na energia limpa.
O volume líquido disponibilizado para comercialização fica ao redor de 83 mm m3/d (EPE, PDE 2029). Há ainda algumas perdas no processamento do gás, mas à produção nacional soma-se também a importação via gasodutos ou por navios, com o gás sendo transportado em estado líquido (Gás Natural Liquefeito, ou GNL), acondicionado a -160 graus centígrados.
A malha nacional de gasodutos de transporte interliga capitais e cidades costeiras desde o Ceará até o Rio Grande do Sul, no sentido Norte-Sul (com um ramal indo do Rio de Janeiro a Minas Gerais) e o Estado do Mato Grosso do Sul a São Paulo, no Oeste-Leste. A rede inclui ainda pequenos trechos no Mato Grosso e Amazonas.