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Eneva investe em gás natural no interior do Brasil pensando em economia e energia limpa

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 26/02/2021 às 09:27
Eneva - energia limpa - gás natural
tubos de gás

Pensando na economia da população e em uma energia limpa, a Eneva tem investido fortemente no mercado de gás natural no interior brasileiro

Com aumento de 5,5 bilhões de m³ nas reservas confirmadas com energia limpa, a Eneva mapeia grandes clientes nas Regiões Norte e Nordeste no que diz respeito ao gás natural.  Depois de completar a reestruturação da sua área de energia, em 2020, a Eneva aposta que 2021 será o ano do gás natural. A empresa quer explorar as oportunidades geradas pela abertura do mercado, comercializando o produto para consumidores livres. E a Eneva tem gás para isso.

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Mais de 5 bilhões de reservas de gás natural confirmadas pela Eneva

A partir da confirmação de um aumento de 5,5 bilhões de m³ nas reservas comprovadas da companhia Eneva, a prioridade é comercializar sua própria produção nos campos de Azulão, no Amazonas; e da Bacia do Parnaíba, no Maranhão e sempre mantendo a prioridade na economia e energia limpa.

Segundo Camila Schoti, gerente-geral de Comercialização da Eneva, a empresa vem mapeando as oportunidades de negócios junto a grandes clientes nas Regiões Norte e Nordeste do país, para aproveitar a vantagem logística, em função da proximidade com os ativos de gás da companhia.

Ela explica que há um grande interesse no mercado livre de gás, tanto no segmento térmico quanto não-térmico. “Os clientes conectados a gasodutos querem outros supridores, e os que estão isolados, querem uma alternativa que dê mais competitividade a seus processos”, resume.

“Há uma oportunidade para substituição de combustíveis líquidos como o diesel e o óleo combustível pelo gás natural, com forte impacto econômico, social e ambiental”.

Novas Estratégias para a Interiorização do Gás Natural no Brasil

Brasil já se destaca como grande produtor de gás natural, com volumes de 130 milhões de metros cúbicos por dia (mm m3/d). Parte dessa produção é reinjetada nos poços para aumentar a produção de petróleo, parte é consumida na própria produção e parte ainda é queimada nas plataformas e por fim investida também na energia limpa.

O volume líquido disponibilizado para comercialização fica ao redor de 83 mm m3/d (EPE, PDE 2029). Há ainda algumas perdas no processamento do gás, mas à produção nacional soma-se também a importação via gasodutos ou por navios, com o gás sendo transportado em estado líquido (Gás Natural Liquefeito, ou GNL), acondicionado a -160 graus centígrados.

A malha nacional de gasodutos de transporte interliga capitais e cidades costeiras desde o Ceará até o Rio Grande do Sul, no sentido Norte-Sul (com um ramal indo do Rio de Janeiro a Minas Gerais) e o Estado do Mato Grosso do Sul a São Paulo, no Oeste-Leste. A rede inclui ainda pequenos trechos no Mato Grosso e Amazonas.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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