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Tradicional no agronegócio, Dillianz estreia no petróleo e gás ao vencer bloco no Mato Grosso com lance de R$ 55 mil e plano inicial de R$ 12 milhões em investimentos

Publicado em 01/07/2025 às 09:01
Dillianz entra no setor de petróleo e gás com bloco no Mato Grosso. Grupo do agronegócio aposta em nova fronteira energética e amplia portfólio estratégico.
Dillianz entra no setor de petróleo e gás com bloco no Mato Grosso. Grupo do agronegócio aposta em nova fronteira energética e amplia portfólio estratégico. Fonte. Gazeta do Povo
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Dillianz entra no setor de petróleo e gás com bloco no Mato Grosso. Grupo do agronegócio aposta em nova fronteira energética e amplia portfólio estratégico.

O grupo gaúcho Dillianz, com mais de 100 anos de tradição no agronegócio, acaba de expandir sua atuação ao mercado de petróleo e gás natural, após vencer sozinho a concessão de um bloco exploratório no Mato Grosso.

A entrada oficial no setor ocorreu na semana passada, durante o 5.º Ciclo da Oferta Permanente de Concessões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em um leilão que teve destaque por sua competitividade e projeção estratégica.

O bloco PRC-T-121, com área de 601,88 km², está localizado na Bacia de Parecis, uma região de nova fronteira energética que também abrange o estado de Rondônia.

A Dillianz arrematou o bloco com um lance de R$ 55 mil, assumindo o compromisso de investir pelo menos R$ 12,091 milhões na fase inicial do projeto. Representando a empresa, o presidente do grupo, Ivandro Dias, foi o responsável pela participação na rodada.

Nova aposta estratégica no Mato Grosso

A escolha do Mato Grosso não é aleatória. A região, tradicionalmente agrícola, é vista pelo governo federal como estratégica para a produção de gás natural, devido à sua localização próxima a grandes centros como Cuiabá, Campo Grande, Goiânia e Brasília.

Além disso, há uma infraestrutura técnica e comercial já instalada, com mão de obra qualificada disponível.

Segundo a ANP, a Bacia de Parecis teve poucos investimentos nos últimos anos — apenas cinco poços perfurados desde os anos 1990, o último deles em 2014. A Petrobras foi a última grande empresa a investir na região, em 2008.

Dillianz amplia portfólio além do agronegócio: Petróleo é o novo alvo

Fundada no Rio Grande do Sul, a Dillianz consolidou sua reputação no agronegócio ao longo de décadas, com operações em diversos estados como Bahia, Piauí e Roraima. Sua produção inclui soja, milho, trigo e gado de corte.

Desde 2016, o grupo passou por uma forte diversificação de atuação, chegando a operar com 15 empresas em áreas como setor financeiro, imobiliário, energia solar e comércio internacional de commodities.

Com a criação da Dillianz Petróleo & Gás, o grupo amplia sua presença no setor energético. A empresa também planeja investir em tecnologias de extração, comercialização de combustíveis fósseis e alternativas sustentáveis para minimizar o impacto ambiental.

Foco em inovação e parcerias estratégicas

A Dillianz já traça planos ambiciosos para além da extração de petróleo. A companhia pretende estabelecer parcerias com operadoras onshore e offshore, desenvolver hubs logísticos para armazenagem e distribuição de combustíveis e ainda apoiar projetos de pesquisa em energia renovável.

Entre os potenciais clientes da nova divisão de energia estão indústrias petroquímicas, empresas logísticas, transportadoras e operadores do setor agrícola — segmento no qual a Dillianz já possui ampla expertise.

Oferta permanente da Agência Nacional do Petróleo impulsiona novos players

O modelo de oferta permanente adotado pela ANP permite que empresas façam propostas quando julgarem mais oportuno, sem depender de rodadas tradicionais com prazos fixos.

Essa flexibilidade foi essencial para a entrada da Dillianz no setor de petróleo e gás, em um movimento alinhado à sua estratégia de expansão e inovação.

Agora, o grupo Dillianz aguarda a assinatura do contrato, prevista para ocorrer até 28 de novembro, após cumprir etapas obrigatórias como apresentação de documentos e pagamento do bônus de assinatura.

Fonte: Gazeta do Povo

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Andriely Medeiros de Araújo

Ensino superior em andamento. Escreve sobre Petróleo, Gás, Energia e temas relacionados para o CPG — Click Petróleo e Gás.

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