O iFood começou como um guia impresso de restaurantes e se tornou um dos maiores apps de delivery do Brasil, movimentando bilhões por ano. Descubra como nasceu o iFood e por que ele virou referência em inovação no setor de tecnologia e alimentação.
Origem do iFood: Antes de se tornar sinônimo de comida por aplicativo, o iFood teve uma origem simples, quase analógica. O embrião da ideia surgiu em 2011, em São Paulo, com um projeto chamado Disk Cook, criado por Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante. O Disk Cook era um guia impresso de restaurantes locais, que distribuía panfletos em faculdades e escritórios e oferecia um sistema de pedidos por telefone. O modelo era funcional, mas limitado. Foi a inquietação dos fundadores, combinada com o avanço dos smartphones, que levou à transformação radical do negócio e a explicação de como nasceu o iFood.
Em 2012, o projeto deu um salto tecnológico: nasceu o aplicativo para Android e iOS, junto ao lançamento oficial do site. Estava criado, enfim, o iFood como conhecemos hoje — um app de delivery que conecta consumidores, restaurantes e entregadores em poucos cliques.
Como nasceu o iFood: da startup ao aplicativo mais baixado do Brasil
A história de como nasceu o iFood se confunde com a expansão acelerada do delivery no Brasil. Em 2013, a empresa chamou a atenção do mercado e passou a receber investimentos do grupo Movile, fundado por Fabricio Bloisi. Com esse impulso financeiro e estratégico, o iFood acelerou sua presença nacional e investiu pesado em tecnologia, logística e marketing.
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O objetivo da empresa era claro: revolucionar o jeito como as pessoas se alimentam, conectando estabelecimentos e clientes por meio de uma plataforma digital intuitiva e escalável. A proposta foi bem recebida. Nos anos seguintes, o iFood consolidou sua presença em mais de 1.700 cidades brasileiras, firmando-se entre os maiores apps de delivery do Brasil.
O que é o iFood e como ele funciona? A origem do iFood
O iFood é uma empresa de tecnologia que atua como intermediária entre consumidores e estabelecimentos comerciais. O aplicativo pode ser usado por celular ou computador, e permite filtrar restaurantes, mercados e farmácias por localização, tempo de entrega e tipo de produto.
Com mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados e cerca de 200 mil entregadores conectados, o iFood realiza mais de 65 milhões de pedidos por mês, segundo dados de 2023. Seu funcionamento se baseia em dois modelos principais:
Marketplace
Neste modelo, os restaurantes fazem as entregas com seus próprios entregadores. A responsabilidade pela taxa, logística e tempo de entrega é toda do estabelecimento. Cerca de 61% das vendas do app acontecem nesse formato.
Full Service (Entrega Parceira)
Aqui, o iFood gerencia toda a operação logística, desde a alocação de entregadores até a definição da taxa de entrega. São utilizados entregadores autônomos (nuvem) ou operadores logísticos (OLs), que atuam como pequenos centros de distribuição locais. Esse modelo representa 39% das entregas e permite mais controle de qualidade e eficiência.
Do delivery à fintech: origem iFood como ecossistema de tecnologia
Mais do que um app de delivery, o iFood vem se posicionando como uma plataforma digital completa, com atuação em diversas frentes, como:
- Delivery de supermercado
- Farmácia e petshop
- Fintechs, com o iFood Benefícios
- Educação para entregadores (iFood Decola)
- Soluções logísticas B2B
A missão da empresa é clara: liderar a digitalização do universo da alimentação, tornando o processo mais prático, acessível e inclusivo. O iFood vê a tecnologia como uma aliada para melhorar a vida das pessoas, principalmente consumidores e entregadores.
Impacto econômico: movimentando o PIB e gerando empregos
De acordo com estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o iFood movimenta cerca de 0,43% do PIB brasileiro. Em 2020, os dados apontaram que a empresa gerou mais de 730 mil postos de trabalho diretos e indiretos, sendo:
- R$ 2 bilhões em renda para entregadores
- Crescimento de pequenos e médios restaurantes
- Capacitação para profissionais autônomos
A atuação do iFood na economia brasileira é um exemplo de como uma startup pode se tornar uma engrenagem importante no desenvolvimento do país, contribuindo com geração de renda, inovação e transformação social.
Quem é o dono do iFood atualmente?
Desde 2022, o controle acionário do iFood pertence 100% ao grupo Movile, após a aquisição dos 33,3% que pertenciam à Just Eat Holding Limited. A Movile, por sua vez, é liderada por Fabricio Bloisi, empresário brasileiro que acredita na tecnologia como ferramenta de impacto social.
Além do iFood, a Movile investe em empresas como Sympla (eventos), PlayKids (educação infantil) e Zoop (serviços financeiros).
Desafios e críticas enfrentados pelo app de delivery
Apesar do sucesso, o iFood também enfrenta desafios importantes relacionados ao seu modelo de negócios:
- Condições de trabalho dos entregadores: discussões sobre remuneração, tempo de espera e direitos trabalhistas estão em pauta no Brasil e no exterior.
- Concorrência com marketplaces estrangeiros, como Rappi, Uber Eats (que saiu do Brasil em 2022) e novas plataformas regionais.
- Regulação do setor: diversas cidades estão debatendo formas de fiscalizar e regular o trabalho por aplicativos.
A empresa tem respondido com iniciativas como o iFood Decola, que oferece capacitação para entregadores, e parcerias com instituições que promovem educação financeira e segurança no trânsito.
Cultura de inovação e responsabilidade social
O iFood investe em sustentabilidade, inclusão e inovação social. Entre as ações destacam-se:
- Entregas sustentáveis, com incentivo ao uso de bicicletas e veículos elétricos.
- Projetos de neutralização de carbono.
- Capacitação para mulheres e pessoas negras no setor de tecnologia.
- Campanhas de doação de refeições e apoio a comunidades em situação de vulnerabilidade.
Esse compromisso reforça o papel do iFood como mais que um app de delivery: trata-se de uma plataforma de transformação social.
O futuro do iFood: inteligência artificial e novos mercados
O próximo passo da empresa é utilizar inteligência artificial para prever comportamentos de consumo, otimizar rotas e personalizar ofertas. O iFood também pretende expandir sua atuação como fintech e oferecer soluções para pequenos negócios, como maquininhas de pagamento, crédito e gestão de vendas.
A empresa está testando entregas por drones e veículos autônomos, além de investir na construção de dark kitchens, cozinhas exclusivas para delivery que reduzem custos e otimizam logística.
A história de como nasceu o iFood é uma daquelas narrativas inspiradoras que mostram como trabalho, inovação e visão empreendedora podem transformar ideias simples em gigantes da tecnologia.
O que começou como panfletagem em faculdades virou uma empresa avaliada em bilhões de reais, referência em inovação e que redefine diariamente a relação dos brasileiros com a alimentação, o trabalho e a tecnologia.
Entre os maiores apps de delivery do Brasil, o iFood continua escrevendo sua história como uma plataforma digital de impacto nacional, aliando tecnologia, propósito e inclusão.
Fui Gerente de atendimento e acompanhei esse início da trajetória no Disk Cook , naquela época atendendo RJ e Sp já era incrível.
Empresa sangue suga, exploradora, os entregadores estão esquecidos a tempos, mesmo com manifestações constantes demonstrando nossa insatisfação com as taxas defasadas, o ifood **** pra gente, nós motoboys somos parte disso e movimentamos essa ****, por quê não somos valorizados? Enfim LIXO DE EMPRESA
É só não trabalhar para o Ifood kkkkk.
Tu não quis ser seu próprio patrão? Trabalhando a hora que queria? Se f*** aí kkkk