Vistos em um passado recente como algo futurista, os carros elétricos estão se tornando, cada vez mais, populares entre os brasileiros. Desta forma, surge a pergunta para o público geral: chegou o momento de comprar um carro elétrico?
De acordo com uma pesquisa da Bain & Company, hoje, um em cada quatro brasileiros já considera a possibilidade de adquirir um carro elétrico.
Dessa forma, com a introdução de modelos mais acessíveis nos últimos meses e o aumento previsto nas taxas de impostos nos próximos anos, surge o questionamento se chegou o momento ideal para investir em um veículo 100% elétrico.
Com o aumento nas vendas de carros elétricos, a alíquota de importação desses modelos, frequentemente fabricados na China, também subiu.
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Em janeiro, os carros elétricos passaram a ter um imposto de importação de 10%. Em julho, essa taxa aumentará para 18%, atingindo 25% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026.
O carro elétrico mais acessível do Brasil é o Renault Kwid E-Tech, disponível a partir de R$ 99.990, quase o dobro do preço da versão com motor a combustão.
Em entrevista ao portal IG, Eduardo Rocha, CEO da Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar consórcios no país, relatou que, em sua visão, o consórcio pode ser uma forma prudente de adquirir um automóvel elétrico.
“No consórcio de um elétrico, o interessado pode até mesmo oferecer o valor do seu carro a combustão como lance para acelerar o plano de dirigir um veículo movido a bateria”, explica o executivo.
Com planos de até 100 meses, essa pode ser uma alternativa interessante, embora arriscada, considerando o mercado brasileiro.
A expectativa é que as tecnologias de baterias continuem evoluindo nos próximos anos, proporcionando maior alcance e menor tempo de recarga para os carros elétricos.
No Brasil, a BYD está finalizando a adaptação de sua fábrica em Camaçari, na Bahia, e planeja iniciar a produção nacional de modelos híbridos e 100% elétricos ainda este ano.
A Toyota, que já produz híbridos no país, pretende nacionalizar a produção das baterias, que são uma das partes mais caras desses veículos. Essas iniciativas podem reduzir os preços dos carros elétricos nos próximos anos e tornar o investimento ainda mais atraente.