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Brasil espera se tornar o quarto maior produtor de Petróleo do mundo nos próximos 9 anos; Petrobras espera mais concorrência de mercado para atingir a meta

Escrito por Lucas Carvalho
Publicado em 06/08/2021 às 07:05
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Centro de Distribuição da Petrobras no SIA, Terminal Terrestre de Brasília, onde se armazena e distribui produtos da companhia para os postos de combustíveis do Distrito Federal. Marcello Casal JrAgência Brasil Local: Brasília-DF

O Brasil tem uma série de ações que, se feitas corretamente, podem fazer que o país salte no ranking mundial de produção de Petróleo

O Brasil hoje possui uma posição muito importante na produção e exportação de petróleo no mundo. Ocupando a 7ª posição atualmente, o Brasil espera chegar na quinta ou quarta ocupação até 2030. José Mauro Coelho, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, deu uma entrevista para a TV Brasil, onde destacou os planos do Brasil para chegar nesta meta ambiciosa nos próximos 9 anos. 

Uma das medidas importantes que ajudará o Brasil a disparar no ranking de produção global de petróleo é a tão esperada segunda etapa do leilão da Cessão Onerosa (excedente do volume de petróleo e gás que a União cedeu à Petrobras (PETR4), onde serão leiloados os campos de Sépia e Atapu

Vemos nos últimos anos uma produção declinante dos campos em terra e dos campos maduros em mar mas na área do pós-sal”, disse o secretário José Mauro Coelho. 

O Brasil tem uma série de ações que se feitas corretamente, podem fazer que o país salte no ranking mundial de produção de Petróleo. Foto: Fábio Pozzebom/ Agência Brasil
 Local: Brasília
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, José Mauro Coelho, participa da Voz do Brasil. Foto: Pozzebom/ Agência Brasil

O secretário também destacou o plano da Petrobras de vender oito ativos de refinarias de petróleo. José Campos acredita que o aumento da competitividade e concentração de poder na Petrobras pode trazer muitos benefícios ao setor. 

O governo federal queria trabalhar numa abertura do mercado, que o mercado tivesse maior concorrência, maior dinamismo, maior pluralidade de agentes e, claro, isso traz benefícios para o consumidor brasileiro. Essa competição tem o potencial de levar a uma redução de preços”, disse. 

José Campos também destacou a meta do Brasil de aumentar de 25% para 30% o uso de combustíveis renováveis. A projeção também é ambiciosa, mas pode dar ainda mais destaque ao Brasil no setor. Assista abaixo à entrevista completa do José Mauro Coelho.

Lucas Carvalho

Jornalista experiente com ampla atuação na cobertura de temas relacionados a petróleo, gás e energia renovável. Especialista em análises aprofundadas e tendências do setor, com enfoque em inovações tecnológicas e impacto ambiental. Autor de artigos relevantes na área.

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