Em uma onda crescente de privatizações que está ocorrendo no Brasil, agora chegou a vez da Eletrobras, que será entregue a iniciativa privada

[supsystic-social-sharing id=’1′]Demorou, mas a gora a guilhotina também chegou na Eletrobras. O Ministério das Minas e Energia acabou de divulgar nos veículos de comunicações oficiais a mais colossal privatização na gestão de Temer. Com a venda da maior empresa de capital aberto sob o controle do Governo Federal, a estimativa ´´e que o planalto embolse cerca de R$ 20 bilhões.

Havia especulações, mas esperaram o mercado de ações fechar para divulgar a notícia. Isso foi agora pouco ( segunda-21 de agosto). Bem diferencial da ideia primordial, a empresa será todo vendida. No começo, falavam-se em vender por partes setoriais, como as ramos de distribuição, geração e transmissão.

Percebendo que os investidores não estavam ficando interessados pelas empresa e suas distribuidoras, a decisão de vende-las como um ativo unificado foi tomada, inclusive as subsidiárias em pacotão de aniversário para o mercado.

Muito parecido com o processo de privatização que ocorreu na Embraer em 1994, que por sinal se encontra muito lucrativa nos dias atuais sendo gerida pela iniciativa privada, a Eletrobras deve para pelo mesmo sistema de privatização.

Todo este trâmite deve levar aproximadamente 200 dias a partir da data sancionatória. O governo hoje têm 63% de controle, após a privatização, ela vai ficar com 47% das ações e colocando nos cofres públicos( esperamos que esse dinheiro realmente vá para lá, não é?).

Por que a Eletrobras será privatizada?

Durante o governo Lula, a Eletrobras acabou se consolidando com umas das maiores empresas do setor de eletricidade do país, mas com dívidas se acumulando na ordem de R$ 38, 5 bilhões, ela não está conseguindo mais suportar a carga tributária e o mau uso dos repasses públicos. Fonte: G1, Folha, O Globo.