Usina
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social está preparando um novo canal de financiamento cuja taxa de juros está relacionada à melhoria da “pegada de carbono” das usinas de produção de etanol, e pode ser lançado até o final deste ano. O objetivo é elevar os níveis de eficiência energética e ambiental das usinas aprovadas pelo programa RenovaBio, que entrou em vigor este ano.
Quem afirmou sobre o programa foi Mauro Mattoso, chefe do Departamento do Complexo Agroalimentar e Biocombustíveis do banco, em uma palestra em evento virtual na consultoria Datagro. O banco está considerando oferecer custos iniciais relativos a TLP – taxas a longo prazo, Selic ou a custos fixos.
Ao contratar recursos da linha de produção, o BNDES deve estabelecer uma meta para o desenvolvimento da fatura – caso essa meta seja atingida, o produtor terá descontos nas taxas de juros.
Por outro lado, as usinas que saírem da RenovaBio para não renovar a certificação do programa, que deve ser feita a cada três anos, deverá ser punida com um aumento de custos, disse.
Segundo Mattoso, a agência não deve avaliar os projetos das usinas para melhorar seu posto. Dessa forma, a usina poderá utilizar o recurso inclusive para a produção de matéria-prima se isso de fato influenciar na melhoria de sua nota de eficiência.
A nova linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social deverá ser acessada por unidade produtora, e terá limite por planta e por grupo econômico controlador. O pagamento deve ser feito imediatamente na entrada.
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