As vantagens de um motor elétrico está ajudando no crescimento das vendas, não só no mundo, como aqui no Brasil, justamente por motoristas que buscam acessa a essa tecnologia que ajuda o bolso e o meio ambiente
As vendas de veículos elétricos no mercado brasileiro crescem a cada ano. Para entender a expansão desses veículos no país, de 2008 a 2018, foram licenciados 10.666 veículos e, em 2019, o número chegou a 12 mil. Ou seja, em apenas um ano, as vendas ultrapassaram dez anos. A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) prevê que até o final de 2020 haverá mais de 19 mil veículos totalmente elétricos e híbridos licenciados. Apesar desse crescimento notável, muitos ainda não têm certeza se vale a pena comprar veículos elétricos. Os consumidores geralmente têm dúvidas sobre manutenção, desempenho e custo de uso diário.
5 Vantagens de um motor elétrico
Conheça as 5 principais vantagens dos veículos com motor elétrico em relação aos veículos com motor a combustão:
1. Sem emissões
Não emitir poluentes ao meio ambiente é uma das maiores contribuições dos veículos elétricos. Comparados aos motores de combustão interna, os motores de propulsão elétrica reduzem a produção de dióxido de carbono em aproximadamente 30%. Embora os EVs não emitam smog durante a condução – eles nem têm escapamento – eles só produzem dióxido de carbono durante o processo de fabricação, limitando a área afetada. O único dano que os carros elétricos causam à atmosfera durante a condução é o atrito entre os pneus e o asfalto.
2. Eficiência energética
O veículo elétrico é altamente eficiente quando colocado em movimento. O motor elétrico consome, aproximadamente, 90% da eficiência energética disponível, ao contrário dos modelos dotados de motor a combustão, que aproveitam apenas de 30% a 40%.
3. Manutenção
Em um carro com propulsão 100% elétrica, os custos de manutenção são inferiores, pois não é necessário substituir, por exemplo, filtros de óleo e ar, velas de ignição e correia dentada. O desgaste das peças também é bem menor. A manutenção leva de 60 a 90 minutos e se resume à limpeza e ao ajuste dos freios, balanceamento, rotação e alinhamento das rodas, revisão de faróis, suspensão e direção, lubrificação de fechaduras, dobradiças e tranca do porta-malas, revisão dos níveis de fluidos e controle das baterias de íons de lítio. Dessa forma, os gastos com manutenção são de 20% a 30% mais baixos que os de um carro convencional.
4. Custo por quilômetro rodado
Em geral, a energia elétrica é mais em conta que a gasolina, o diesel e o etanol. Numa cidade como São Paulo, o custo do quilômetro rodado de um veículo elétrico é de aproximadamente R$ 0,11. Ou seja, o consumidor terá de desembolsar cerca de R$ 15 para recarregar a bateria do carro e rodar 200 quilômetros. Em um automóvel a combustão de porte similar, o preço do quilômetro rodado chega a R$ 0,31.
5. Menos cobrança de impostos
Um dos maiores desafios de ter um automóvel elétrico é o custo tributário. Algumas conquistas importantes já foram obtidas. Em 2014, o Governo Federal zerou o imposto de importação do veículo elétrico, que era de 35%. O híbrido ainda paga 2%.
Em 2018, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos elétricos era de 25%, mas passou a ser cobrado seguindo incentivos de eficiência energética. Hoje, na maioria dos modelos, o IPI é de 9%. Estados como Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte concedem isenção do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), enquanto Rio de Janeiro e São Paulo dão 50% de desconto. Além disso, os carros com propulsão eletrificada estão livres do rodízio, como o existente em cidades como São Paulo.