A energia nuclear ou atômica, é a energia gerada nas usinas nucleares, utilizando urânio e plutônio,além de outros elementos, durante o processo. Geralmente, a maior forma de utilização de energia nuclear é para criar energia elétrica, mas ela também pode ser usada de outras formas. Por isso, vamos te mostrar onde é utilizada a energia nuclear no mercado.

Neste sentido, diversos serviços e produtos usam da energia nuclear para funcionar corretamente. Inclusive, uma das formas mais comuns do uso desses elementos radioativos é no processo de Raio-X. Sendo assim, separamos algumas utilidades da energia nuclear no nosso cotidiano. Confira abaixo!

Onde podemos usar energia nuclear?

Como mencionado, a principal indústria que utiliza a energia nuclear é a de energia elétrica. Entretanto, devido ao avanço tecnológico e científico, esses elementos nucleares têm sido usados em outros setores. Confira abaixo os mais populares.

1 – Esterilização de materiais cirúrgicos

As radiações ionizantes, um tipo de material radioativo, é usado na esterilização de águas, seringas, fios de sutura e outros materiais cirúrgicos. Conforme um levantamento da CNEN, é praticamente impossível esterilizar esses materiais pelos métodos tradicionais. Isso porque seria necessário altas temperaturas, podendo danificar suas estruturas.

2 – Análise de estruturas

A análise de grandes estruturas é outra forma de como a energia nuclear é usada no mercado. Na prática, ela funciona com a técnica de radiografia com nêutrons. Para isso, os nêutrons, obtidos através de interação de radioisótopos, penetram nas matérias e garantem radiografia na situação, mostrando como estão organizados os átomos. Neste sentido, a técnica é usada em grandes estruturas metálicas ou de concreto, como grandes edifícios, por exemplo.

3 – Criminologia

A energia nuclear também é usada na criminologia, através do processo de ativação neutrônica. Na prática, o processo induz radioatividade em materiais, para identificar alguns elementos, como veneno, por exemplo. Assim, a criminologia usa fios de cabelo e uma técnica de radiação de nêutrons. No processo, é possível descobrir, com os elementos radioativos, se uma pessoa foi envenenada.

4 – Medicina Nuclear

A Medicina Nuclear ganhou força no ramo médico, onde emprega diversos materiais radioativos para diagnosticar e criar novas terapias alternativas. Nesta técnica, os isótopos radioativos são usados como traçadores de atividades metabólicas em diversos exames, como a cintilografia, por exemplo.

Dessa forma, a técnica permite a visualização dos órgãos, auxiliando no diagnóstico de doenças dos ossos, tireoide, dos aparelhos urinário e respiratório, entre outros.

Para isso, a radiação é administrada no corpo, passando a emitir alteração no órgão onde prefere ficar. Assim, com a passagem do paciente no pelo detector, é feito um mapeamento capaz de identificar o nível de absorção do radioisótopo no corpo e, consequentemente, oferece o diagnóstico.

5 – Dessalinização da água

Atualmente, a dessalinização da água já pode ser feita através de reatores nucleares. Em Israel, por exemplo, a técnica vem sendo utilizada há bastante tempo. Na prática, quando o reator está conjugado a um sistema de dessalinização, o calor produzido valoriza a água do mar, separando o sal.

Em seguida, o valor é condensado, virando água limpa. Dessa forma, o novo processo serve tanto para o abastecimento hídrico, como para geração de eletricidade. Assim, é possível aproveitar os recursos mais eficientemente.

6 – Produção de eletricidade

Quando pensamos onde é utilizada a energia nuclear, logo lembramos da produção de eletricidade. Para isso, os restos de potência, realizam um processo de fissão dos átomos, gerando energia. Para isso, o calor gerado produz vapor de água no reator que, em seguida, movimenta as turbinas gerando energia elétrica. Geralmente, o elemento mais usado nesse processo é o urânio.

No Brasil, a energia nuclear corresponde a 3% da matriz energética. Além disso, o país possui a sexta maior reserva de urânio do mundo, sendo também uma referência no ciclo do combustível nuclear, desde a lavra, até o enriquecimento de urânio e, por fim, a produção de energia.