A princípio, podemos definir a energia eólica como uma fonte energética alternativa e renovável, pois utiliza um recurso com capacidade de regeneração, o vento. Atualmente, esse tipo de energia é considerada uma excelente maneira de colaborar com a descarbonização do planeta, mas, poucas pessoas sabem o que é preciso para construir um parque eólico.
Na prática, o funcionamento de um parque eólico está condicionado a constâncias dos ventos. Dessa forma, a principal vantagem de uma usina eólica é sua produção barata e limpa, mas, por estar condicionado à constância dos ventos, ele ainda depende das condições da natureza para funcionar corretamente.
Além disso, as usinas eólicas são divididas conforme a sua topologia. No Brasil, mesmo que possuía uma matriz elétrica mediana, a fonte eólica tem crescido exponencialmente nas últimas décadas, especialmente na região Nordeste do país, que possui uma grande concentração de ventos.
Qual é a origem da energia eólica?
Historicamente, a energia eólica é usada desde tempos muito antigos, através de sistemas arcaicos que, eventualmente, possibilitam a utilização da força do vento para moer grãos e garantir o bombeamento de água.
No entanto, somente a partir da segunda metade do século XX, com o aumento da preocupação sobre o desenvolvimento sustentável, assim como as eventuais crises do petróleo, a energia eólica passou a ser vista como uma boa opção para incluir na matriz energética mundial.
Neste sentido, esse cenário possibilitou a criação de novas tecnologias na produção e distribuição da energia eólica. Sendo assim, desde a utilização de equipamentos arcaicos até a criação dos parques eólicos modernos, esse tipo de energia passou por diversas transformações, em especial, no ponto de vista técnico.
Como funciona a energia eólica?
A transformação da energia mecânica produzida pelo vento em eletricidade ocorre através das turbinas eólicas, também chamadas de aerogeradores. Basicamente, esses equipamentos funcionam como cataventos gigantes, acionados pela força dos ventos.
Dessa forma, a constância, a velocidade e a direção dos ventos são fatores fundamentais para a instalação de parque eólicos. Isso porque essas variáveis naturais são responsáveis pelo melhor funcionamento dos aerogeradores e, consequentemente, pela maior efetividade na produção de energia elétrica.
Sendo assim, as turbinas eólicas devem ser instaladas com base na circulação atmosférica de determinada localidade, sendo voltadas para a direção do vento, para garantir uma maior captação desse recurso do meio natural.
Inclusive, as usinas eólicas são construídas mediante um conjunto de aerogeradores, que determinam o volume total produzido pela unidade de energia frente ao número absoluto de turbinas existentes. Em suma, os aerogeradores são compostos por dois equipamentos principais:
- Rotor: funciona como o catavento, sendo a estrutura responsável pela captação do vento e a sua transformação em energia mecânica; pela captação do vento e a sua transformação em energia mecânica;
- Gerador: garante a conversão da energia mecânica produzida pelo rotor para energia elétrica.
Em seguida, após esse processo, a energia gerada é distribuída através das linhas de transmissão para o consumidor final. Hoje, a instalação dessas usinas pode ocorrer em solo, conhecidas como onshore, e também em grandes estruturas metálicas nos oceanos, conhecidas como offshore.
Como é o processo de construção de um parque eólico?
Na prática, o processo de construção de um parque eólico pode levar anos para ficar pronto. Isso porque existem diversos processos e análises para garantir a melhor produção da energia eólica. Em suma, os parques eólicos são construídos nas seguintes etapas:
- Prospecção de uma área ou terreno;
- Campanha de medição do vento, que dura de 3 a 4 anos;
- Desenvolvimento e Execução de projeto básico do parque;
- Habilitação técnica;
- Participação no leilão de energia, caso o parque não opte pelo mercado livre;
- Desenvolvimento e execução de projeto executivo (construção do parque).