Conheça as 5 marcas de motos mais reclamadas em 2025 no Brasil, segundo Procon e oficinas, e saiba como evitar problemas antes de comprar sua moto.
O mercado de motocicletas no Brasil é imenso — são milhões de motos em circulação nas ruas, usadas para trabalho, lazer e transporte diário. E onde há volume, também há problemas. Segundo dados do Procon, oficinas independentes e relatos de motociclistas, há marcas que se destacam negativamente em termos de defeitos recorrentes, manutenção complicada e insatisfação geral.
Neste artigo, você vai conhecer as 5 marcas de motos que mais acumulam queixas em 2025, entender por que aparecem nessa lista e descobrir como evitar dores de cabeça ao escolher ou manter sua moto.
Honda — confiável, mas registrando muitos relatos por volume
Mesmo sendo gigante do setor, a Honda lidera o ranking — e não é por total qualidade, mas pelo enorme número de unidades vendidas. Modelos populares como CG 160, CB 250F e Biz frequentam as oficinas por questões como:
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- freio a tambor que faz chiado ou patina;
- problemas no sistema de injeção eletrônica, com luzes de emergência e falhas de partida;
- desgaste da embreagem em uso intenso tipo aplicativo ou motofretes.
Oficinas relatam que, mesmo sendo motos consideradas robustas, o uso severo aliado à manutenção irregular — como óleo inadequado ou atrasado — contribui para o aumento das queixas.
Yamaha — esportividade traz algumas dores de cabeça
A Yamaha, conhecida pela esportividade de modelos como Fazer 150, Fazer 250 e YZF-R3, aparece no ranking por problemas ligados à performance:
- vio sumsao de óleo básico – como lubrificantes fora do indicado, que geram superaquecimento e falhas;
- tela digital que apresenta falhas no painel;
- dificuldades na modulação de embreagem em uso urbano intenso.
Técnicos apontam que, para manter o desempenho esportivo, é crucial usar peças originais e realizar manutenções dentro da rede autorizada, o que nem sempre acontece.
Honda X Yamaha: razão técnica do volume alto
Apesar das queixas, a presença de Honda e Yamaha no topo do ranking reflete mais volume de vendas do que fragilidade real. São marcas consolidadas, com ampla rede de assistência e excelente revenda — o que também vira alvo para reclamações proporcionais ao número de clientes.
Honda CG 160 — detalhes específicos
Dentro da Honda, o modelo CG 160 aparece com destaque nas reclamações por:
- falhas frequentes na injeção elétrica após 30 mil km;
- consumo elevado de peças de suspensão em trechos urbanos com piso ruim;
- barulhos no motor que surgem principalmente após uso intenso em entregas, quando motos são menos cuidadas.
Procons estaduais confirmam que esse modelo é um dos mais citados em registros de reclamações, mas não necessariamente o pior, considerando o uso sobrelotado.
Honda CB 250F — entre potência e reclamações
A também popular CB 250F registra queixas como:
- superaquecimento do motor em engarrafamento;
- embreagem com desgaste mais rápido em uso comercial;
- manutenção cara em comparação a modelos de 150 cc.
A combinação de mais potência e demanda elevadíssima faz com que esse modelo apareça com frequência nos relatórios das oficinas
Diversas marcas médias — Kawasaki, Dafra e Haojue
Embora menos vendidas, marcas como Kawasaki, Dafra e Haojue também figuram entre os mais reclamados por problemas específicos:
- Kawasaki Z300: barulhos estruturais em altas velocidades;
- Dafra Next 250: falhas no sistema elétrico e ignição;
- Haojue DK 150: baixa robustez de suspensão e peças de reposição caras.
Essas marcas enfrentam volume menor, mas têm índices elevados de queixa proporcional — o que indica falhas mais concentradas em design ou assistência.
Por que essas 5 marcas aparecem no ranking?
- Volume de uso e exposição: quanto mais motos circulando, maiores as chances de problemas e queixas.
- Manutenção negligenciada: muitos motociclistas sofrem para manter revisões e peças originais em dia, o que acelera defeitos.
- Aplicações severas: motos usadas em aplicativos de entrega ou trabalho tendem a dar mais manutenção.
- Rede de assistência: onde há mais concessionárias, há registro proporcional de queixas — o que não significa maior fragilidade.
O que fazer para se proteger e evitar problemas
- Pesquise o histórico do modelo antes de comprar, especialmente seminovo — fóruns como Moto.com.br e grupos de WhatsApp ajudam muito;
- Faça revisões regulares com óleo, pastilhas e cabos dentro do previsto pelo fabricante;
- Prefira peças originais, até nos breves reparos — o custo pode evitar um defect grave depois;
- Evite uso prolongado sem manutenção, especialmente em atividades exigentes como entregas, que exigem trocas de óleo mais frequentes.
As marcas com mais queixas entre motociclistas — predominadas pela Honda e Yamaha — refletem mais o uso intenso do que fragilidade estrutural delas. O que importa é estar atento, conhecer o histórico do modelo antes de comprar, manter manutenções em dia e usar peças de qualidade. Assim, mesmo as motos mais vendidas do Brasil podem ser companheiras seguras e duráveis por muitos anos