BNDES avalia alternativas para infraestrutura do gás do pré-sal; estudo prevê hub em alto mar para escoamento da produção de operadoras
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) propõe um estudo sobre modelos de negócios que tornem viáveis os investimentos em infraestrutura de escoamento de gás natural produzido no pré-sal brasileiro.
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Realização de investimentos na expansão de infraestrutura para escoamento do gás natural do Brasil demanda estudos de longo prazo de estruturação e implementação e a coordenação de diversos agentes.
Com base nos dados de produção e volume do gás do pré-sal, o BNDES mostrou-se motivado para realizar a análise da cadeia de valor do gás natural.
“O relatório propõe um novo modelo de negócios no Brasil para escoamento do gás natural: a construção de gasodutos compartilhados pelas empresas de petróleo e gás, possivelmente operados por terceiros que não sejam produtores”, destaca os especialistas Fábio Abrahão, diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, e André Pompeo, gerente do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do BNDES em artigo publicado no portal EPBR.
De modo geral, as empresas produtoras de óleo e gás deveriam conectar seus campos a um “hub” offshore para realizar o escoamento de sua produção por um gasoduto de larga escala até uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) situada na costa brasileira ou em águas rasas.
Isso implicaria em um aumento da oferta do gás que, consequentemente, contribuiria para o dinamismo e a competitividade do mercado, propiciando a baixa do preço ao consumidor final.
O estudo detalha, ainda, o setor de distribuição de gás natural no Brasil, que também passa por discussões estruturais no momento, tanto devido à desestatização das distribuidoras estaduais, quanto pelas prováveis mudanças de regulamentação.
Fonte: EPBR
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