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Alta demanda de FPSOs põe em cheque capacidade de Estaleiros

16 de abril de 2019 às 01:00
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Demanda de FPSOs
Alta demanda põe em cheque afretadores

Com o crescimento da demanda, operadoras com primeiro óleo para os próximos anos temem que fabricantes não entreguem os FPSOs

A injeção de ânimo na indústria offshore com o crescimento da demanda mundial por FPSOs, veio acompanhado da preocupação daqueles operadores que tem prazo mais apertado de produção.
A preocupação e se os afretadores irão atender ao número estimado de oito novos FPSOs por ano, pois estão sendo questionados a capacidade de produção, aliados a outros fatores, como os custos de financiamento e até mesmo o pouco número de fabricantes hoje no mercado, principalmente de unidades para águas profundas e ultraprofundas.

Outro motivo de preocupação das operadoras, é que como as empresas “encolheram” com a crise, muitos acham que a dificuldade em se reestruturarem para atender o reaquecimento do mercado.
Para se ter uma ideia da crise, no ano de 2016 nenhum contrato de afretamento de FPSO foi assinado e isso não acontecia desde os anos oitenta.

Mercado de FPSO no Brasil

No Brasil as líderes do mercado de FPSOs de grande porte são as gigantes Modec e SBM, que estão construindo cinco unidades e estão prestes a assinar contrato com a Petrobras para mais duas novas, cada uma.

A Modec está construindo duas unidades para o Brasil, uma para o campo de Sépia, que vai de chamar Carioca e outra para o campo de Mero 1, que terá o nome de Guanabara e outra para a italiana Eni, que será instalada no México.

A empresa já venceu um contrato de afretamento com a Petrobras para Búzios V e participa da licitação de afretamento dos dois FPSOs de Marlim.

Em relação a SBM, a empresa está construindo na Guiana, duas unidades da ExxonMobil para o projeto de Liza, as unidades serão entregues no final de 2019 e o segundo, ao fim de 2020, com início de operação previsto para 2021.

No Brasil a empresa tenta se recuperar após ter assinado acordo de leniência com o governo brasileiro devido aos escândalos de corrupção apurados pela operação lava jato e apresentou a melhor oferta para construir o FPSO de Mero 2.

Nos tempos aureos do offshore brasileiro, a MOdec a SBM chegaram a ter, cada uma, 8 FPSOs em construção, hoje as unidades das empresas estão com a construção concentrada na China.

A Modec tem em operação 11 unidades, sendo dez FPSOs (Campos dos Goytacazes, Caraguatatuba, Itaguaí, Mangaratiba, São Paulo, Angra dos Reis, Santos, Niterói, Fluminense e Rio de Janeiro) e um FSO (Macaé), além de dois FPSOs em construção na China, para Mero 1 e Sépia .

Já a SBM possui sete contratos no país, dos quais seis são com a Petrobras – Anchieta, Capixaba, Paraty, Maricá, Saquarema e Ilhabela, e um com a Shell (Espírito Santo).
Entre as empresas de médio porte temos a Teekay, Ocyan, Bluewater, Bumi Armada, Saipem, BW Offshore, Misc e a Exmar que está tentando ingressar neste mercado.



Segundo especialistas, as grandes empresa teriam a capacidade de construir de oito a onze unidades simultaneamente e as empresas de porte médio de duas a três.
A Petrobras hoje, tem quatro concorrências para o afretamento de cinco FPSOs e deve liberar outros editais de novos lotes.

As encomendas da Petrobras tem sido de unidades de grande porte, a última encomenda de médio porte foi há quase cinco anos atrás, ao consórcio Ocyan/Teekay de capacidade de produção de 50 mil barris/dia.

Um fato importante não pode ser ignorado, depois de anos priorizando conversão de cascos, a tendência é que os novos projetos sejam em cascos novos.

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