Aeroporto bilionário segue parado por entraves judiciais e ambientais. Prometendo transformar a economia local, o projeto esbarra em burocracias e mudanças de discurso. Com potencial para gerar 58 mil empregos e elevar o PIB regional em 20%, o Aeroporto Andaraguá permanece um gigante adormecido, aguardando ação política para sair do papel.
Por trás de um projeto de proporções colossais, capaz de gerar 58 mil empregos e injetar bilhões na economia, esconde-se um drama que desafia o futuro da Baixada Santista.
Um aeroporto de R$ 1,5 bilhão, prometendo revolucionar a região, permanece travado por entraves judiciais e embates burocráticos.
Aeroporto e a promessa de um gigante adormecido
O Complexo Aeroportuário e Empresarial Andaraguá, em Praia Grande, despontava como um dos maiores projetos de infraestrutura do Brasil, planejado para alavancar a economia da Baixada Santista.
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Estimativas apontam que a conclusão do projeto poderia elevar o PIB regional em 20%, consolidando a área como um polo estratégico no litoral paulista.
No entanto, conforme destacou o jornal Diário do Litoral, as promessas não passaram do papel.
O projeto permanece paralisado, com o último marco relevante sendo a revogação da licença ambiental pela Cetesb, em 2020.
Desde então, a obra encontra-se em um impasse, agravado por mudanças de posicionamento do próprio órgão ambiental e incertezas judiciais.
Burocracias e reviravoltas legais
A área reservada para o complexo aeroportuário, localizada na divisa entre Praia Grande e São Vicente, é imensa: 12 milhões de metros quadrados.
Curiosamente, apenas 19% seria destinado à construção de infraestrutura aeroportuária e industrial, enquanto os outros 81% se transformariam em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
Essa configuração visava equilibrar desenvolvimento e preservação ambiental, um diferencial que parecia promissor.
Em 2014, a Cetesb concedeu uma licença ambiental prévia, abrindo caminho para o início das obras.
O plano incluía uma pista de pouso maior que a do Santos Dumont e 847 mil metros quadrados para galpões industriais inspirados nas Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).
Contudo, seis anos depois, em 2020, a mesma Cetesb revogou essa licença, alegando falta de cumprimento de exigências técnicas, apesar de a decisão inicial ter sido atribuída ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
De acordo com o Diário do Litoral, essas mudanças de discurso causam estranheza e levantam dúvidas sobre a condução do caso por parte das autoridades ambientais.
Empresário cobra ação do governo estadual
André Ursini, representante da Icipar Empreendimentos, empresa responsável pelo projeto, destacou em entrevistas a complexidade do cenário.
Ele apontou que, mesmo após um acórdão favorável do Tribunal de Justiça, em outubro de 2021, a situação permanece estagnada.
Segundo ele, a atuação direta do governador Tarcísio de Freitas poderia destravar o empreendimento.
“Já conversei com o governador e acredito que ele pode reunir todos os envolvidos para resolver o problema. O risco de invasão da área e o desperdício desse espaço são preocupações sérias”, declarou Ursini.
A Cetesb, por sua vez, recorreu ao Tribunal de Justiça buscando esclarecimentos sobre contradições nos acórdãos anteriores. Em 2021, o órgão obteve uma decisão que deveria ter destravado o projeto, mas nada mudou desde então.
Impacto econômico: do sonho à realidade adiada
O potencial econômico do Aeroporto Andaraguá é inegável.
A estimativa de criação de 58 mil empregos, entre diretos e indiretos, representa um divisor de águas para uma região ainda carente de investimentos em infraestrutura.
Além disso, a construção dos galpões industriais teria o poder de atrair empresas, fortalecer cadeias produtivas e estimular o desenvolvimento econômico em larga escala.
Ursini revelou que a primeira fase do projeto estava pronta para iniciar. Seriam 247 mil metros quadrados de galpões industriais, com prazo de dois anos para conclusão.
A etapa seguinte, que incluiria o aeroporto, seria executada na sequência, ampliando os impactos positivos.
Por que o projeto ainda não saiu do papel?
As justificativas para a paralisação incluem questões ambientais e burocráticas, mas o tempo está correndo contra o empreendimento.
O empresário responsável teme que o prolongamento da situação resulte em prejuízos irreparáveis, como a deterioração do terreno e a perda de interesse de investidores.
Conforme apontou o Diário do Litoral, a indefinição traz incertezas não apenas econômicas, mas também sociais, ampliando a frustração entre moradores e empreendedores locais.
Futuro incerto: o que esperar?
Apesar dos desafios, há esperança de que uma solução seja encontrada. A atuação de lideranças políticas, somada à pressão de empresários, pode ser o fator decisivo para reverter a situação.
Enquanto isso, a pergunta que ecoa é: até quando a Baixada Santista precisará esperar para ver o potencial desse projeto transformado em realidade?
Com bilhões em jogo e o futuro de uma região inteira em xeque, o Aeroporto Andaraguá simboliza a batalha entre desenvolvimento e entraves burocráticos.
Você acredita que o apoio político será suficiente para tirar esse projeto do papel?
É tão inacreditável que exista um contratempo desses.
Esse monstro s@nguinário chamado orgãos ambientais, seus agentes psicopat@s, todos pagos com o suor do nosso rosto, foram criados para atrapalhar o país em tudo que puder e cumprem a sua função.
Junte isto a politicos e outros orgãos e temos este resultado em milhates e milhares de empreendimentos no Brasil.
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