Navios de perfuração são oferecidos de desenvolvimento contínuo na Bacia de Santos sob demanda da Petrobras, a Constellation pode apresentar a melhor proposta
A Petrobras recebeu propostas de empreiteiros que atenderam à demanda por uma sonda em águas ultraprofundas, necessária para continuar o desenvolvimento da perfuração na área de concessão do BM-S-11, na Bacia de Santos, onde está localizado o gigantesco pré-sal de Lula. Fontes do mercado sugeriram que a Constellation Oil Services, anteriormente conhecida como Queiroz Galvão Oil & Gas, poderia emergir como a menor oferta, até mesmo prevendo uma taxa diária de cerca de US $ 180.000.
As unidades do quadro incluem o navio-sonda Laguna Star, que terminou seu contrato com a Petrobras no final do ano passado, mas permanece totalmente mobilizado, sob qualquer demanda da Queiroz Galvão E & P (QGEP).
A QGEP utilizará primeiramente o Laguna Star para perfurar um terceiro poço de desenvolvimento para um sistema de produção inicial no desenvolvimento de Atlanta na Bacia de Santos e realizar trabalhos de intervenção na mesma área, mas a QGEP espera que esse trabalho seja concluído em julho ou agosto.
- China quer concorrer com Starlink de Elon Musk: US$ 943 milhões para lançar 13.000 satélites e revolucionar a internet global
- Descoberta em vulcões revela que magma pode conter até 200 VEZES mais terras raras: O futuro da tecnologia em risco!
- Brasileiros cansados da Justiça estão vendendo processos trabalhistas e recebendo dinheiro em até 24 horas
- Empresa anuncia MAIS de R$ 1 BILHÃO e 1,5 MIL vagas de emprego em investimento que promete revolucionar agricultura brasileira
Alternativamente, a Constellation pode oferecer o navio-perfurador Amaralina Star, atualmente em stand-by na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
No entanto, alguns licitantes rivais questionaram se os desafios financeiros da Constellation poderiam ter um impacto sobre a concorrência, já que o empreiteiro de perfuração está atualmente em negociações com os credores para reestruturar sua dívida como parte de um processo de recuperação judicial.
Outros perfuradores no quadro da licitação da Petrobras incluem a Pacific Drilling, que poderia trazer o navio-sonda Pacific Mistral, da Samsung 10000, para o Brasil, ou oferecer outra unidade, como o navio-sonda Pacific Bora.
A Pacific estava entre os concorrentes na recente licitação de duas plataformas a serem usadas no campo pré-sal de Mero, operado pela Petrobras.
Como relatado anteriormente, a Ocean Rig, agora parte da Transocean, saiu no topo no concurso da plataforma Mero, oferecendo os navios-sonda Ocean Rig Mykonos e Ocean Rig Corcovado por tarifas estimadas em pouco menos de $ 300.000 cada.
Fontes disseram que a Ensco, a Transocean, a Seadrill e a Petroserv também estão no quadro do contrato da sonda BM-S-11. A Ensco licitou o navio-sonda Ensco DS-11, a Transocean propôs o navio-sonda Ocean Rig Apollo, enquanto a empresa brasileira Petroserv teria oferecido o navio-sonda Carolina, sendo que a Seadrill é a única empresa que oferece perfuração de atividade dupla em suas plataformas propostas.
A capacidade dual de atividade ganha um bônus sob as regras de licitação, o que significa que a Seadrill pode vir de trás se a diferença de preço estiver próxima o suficiente.
O navio-sonda West Tellus inicia seu contrato no campo de Mero em outubro. O navio de perfuração West Carina, que também foi contratado pela Petrobras para o mesmo empreendimento até o ano passado, também está disponível.
A licitação da sonda BM-S-11 foi adiada várias vezes, e a data máxima de início também retornou ao final de agosto. A Petrobras está oferecendo um contrato renovável de dois anos.
Um período de análise técnica ocorrerá agora, com lances comerciais que provavelmente serão abertos em quatro a seis semanas. No entanto, a data da licitação para outra licitação da Petrobras foi adiada por mais uma semana para 28 de janeiro.
Este edital prevê a utilização de uma ou mais plataformas com capacidade para profundidades de até 2000 metros em locais brasileiros não especificados.