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A empresa Kinea se prepara para o avanço em empreendimentos imobiliários. Tendo uma breve experiência nesse financiamento de empreendimentos residenciais, ela concedeu cerca de R$1,25 bilhão em dois anos

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 23/01/2023 às 18:51
A empresa Kinea se prepara para o avanço em empreendimentos imobiliários. Tendo uma breve experiência nesse financiamento de empreendimentos residenciais, ela concedeu cerca de R$ 1,25 bilhão em dois anos
A empresa Kinea se prepara para o avanço em empreendimentos imobiliários. Tendo uma breve experiência nesse financiamento de empreendimentos residenciais, ela concedeu cerca de R$ 1,25 bilhão em dois anos (Foto/AdobeStock

Em meio à toda a redução do volume de financiamentos que foram concedidos pelos bancos para o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, gestoras de investimentos mostram seus segmentos de incorporação com atenção, vendo até as oportunidades de preencher os buracos que estão sendo deixados pelas grandes instituições. 

Uma das casas que está com esse sentido em mente e trabalhando por isso é a Kinea, braço de investimentos alternativos do Itaú Unibanco. Com aquela breve experiência do financiamento de alguns empreendimentos residenciais, concedendo cerca de R$ 1,25 bilhão em crédito para mais de 70 projetos nos últimos dois anos, essa gestora já está totalmente pronta para ampliar suas atuações. 

“Os bancos sempre foram os maiores provedores de funding para incorporação, mas com o desenvolvimento do mercado de capitais, parte do financiamento migrou dos bancos para os investidores, abrindo oportunidades”, comentou Flávio Cagno, gestor de fundos imobiliários de recebítiveis da Kinea, ao NeoFeed. “A nossa intenção é expandir para o Brasil todo.”

Segundo a Cagno, existe uma série de oportunidades de empreendimentos que por média e alta renda sendo desenvolvida pelo País e por nomes familiares, de porte médio e que anda estão muito dependentes dos bancos para que consigam prosseguir com o projeto. 

“A gente nunca teve restrição a outras regiões, embora naturalmente exista uma concentração maior em locais com PIBs maiores”, afirmou Cagno. “O Brasil tem uma diversidade enorme de regiões, muitas delas bastante pujantes, não é só no Centro-Sul que você tem oportunidades”. 

No caso de construtoras, Mello diz que o CRI é o melhor e mais rápido meio de levantar recursos do que recorrer a bancos, que ainda exigirão fatores como uma alta porcentagem de apartamentos vestidos e ter as obras em fase de execução. Além disso tudo, ainda tem os custos mais baixos. “Como o CRI possui isenção fiscal, as empresas conseguem negociar os recursos a taxas menores”, diz Mello. 

Além da Kinea, outras gestoras também estão buscando atender a demanda de alguns incorporadores por recurso. A RBR Asset é uma delas, por exemplo. Dos mais de R$ 3 bilhões que possuem créditos imobiliários, com um total de R$ 7,5 bilhões em ativos sobre gestão, cerca de mais ou menos R$ 900 milhões são investidos em operações de CRI para empreendimentos residenciais. 

No entanto, mesmo com a desaceleração da economia, os juros da empresa em altas e os vários lançamentos feitos durante todo o processo da economia possam prejudicar de alguma forma o setor, Cagno entende que as perspectiva são positivas para que os planos da Kinea deem certo. 

“As pessoas continuam querendo morar bem e têm o desejo de ter sua residência. E é nos ciclos mais difíceis que os incorporadores conseguem bons terrenos, por bons preços”, diz ele. “Apesar da maior imprevisibilidade, você tem a formação de projetos muito bons, e é raro ver um projeto muito bom que deu errado”, conclue ele.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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